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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

O brilho e alegria do Natal

A alegria que os anjos e os pastores anunciaram em Belém também é possível para nós... desde que nos deixemos iluminar e sigamos essa Estrela. Esta “Luz” está no mundo, mas o mundo ainda não a conhece. O “Astro Nascente”, o Deus connosco, a todos quer iluminar. Preparemos-lhe o caminho abrindo o nosso coração, pois é no interior de cada um que tudo começa. A alegria do Natal é uma alegria que brota do interior, que nasce no próprio coração; é preciso deixar-se inebriar por ela, querer descobri-la, iluminando e dilatando o nosso coração em alegria – o brilho e alegria do verdadeiro Natal.
A todos os homens de boa vontade anunciou Jesus uma nova humanidade. Em honra do Deus Menino há um redobrar de ações e gestos significativos de boa vontade, de amor e paz entre os homens, mas, por toda a parte, há rostos dilacerados, famílias separadas, crianças famintas, desfiguradas pelos horrores da guerra, de olhos tristes de dor e orfandade, que pedem um Natal de pão, paz e amor. Que cada um de nós seja a estrelinha do presépio! Que no meio de tantas luzes multicolores, o Natal seja um projetar a luz, um olhar para os outros, um corte na hipocrisia, no orgulho e no egoísmo. Que os homens de boa vontade comecem a compartilhar os bens e conquistas da civilização e cultura da verdade e da humildade – bens que, se partilhados, produzem milagres.
Pensemos também naqueles que vivem sem sentido, onde a luz da fé se debilitou e se afastaram de Deus, deixando de O considerar relevante na sua vida. Àqueles que acreditaram deu o privilégio de O anunciarem. Anunciemos um Natal preparado e celebrado com a beleza e a alegria de nos sentirmos como irmãos, mais próximos uns dos outros. Deixar-se acolher por Cristo é tornar-se uma luz de proximidade aos outros. Que a todos dê a verdadeira esperança para que O possamos acolher na alegria verdadeira que Ele próprio a todos quer comunicar em cada Natal.
Cheios de confiança, esperemos com alegria e gozemos a Sua presença.

     Votos de um Natal Feliz!
                                                                        Prof. Isabel Almeida

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

A imagem do Presépio

O Presépio, idealizado por São Francisco de Assis, em 1223, serve para nos lembrar o desapego às coisas materiais deste mundo e também o bom acolhimento que devemos dar a Jesus e uns aos outros. 

Eis alguns presépios criados por alunos do 5.º ano.





segunda-feira, 30 de novembro de 2015

APELO À PARTILHA

De 2 a 18 de dezembro, a disciplina de EMRC propõe a recolha de alimentos para CABAZES DE NATAL, a fim de alegrar e tornar mais reconfortante a consoada de quem precisa.
Os cabazes, à entrada do Pavilhão A, aguardam pelo teu donativo.

Não deixes de ser a estrelinha do presépio!


domingo, 29 de novembro de 2015

Em tempo de Advento...



A palavra ‘advento’ significa ‘vinda, chegada’. O Advento é um tempo litúrgico que começa no domingo mais próximo à festa de Santo André apóstolo (30 de novembro), compreende quatro domingos e termina antes das vésperas do Natal. 
Um dos símbolos usados é a coroa do Advento, que tem a sua origem numa tradição pagã europeia. No inverno, acendiam-se algumas velas em representação do "fogo do deus sol", com a esperança de que a sua luz e o seu calor voltasse. Os primeiros missionários aproveitaram esta tradição como instrumento de evangelização.
Na coroa, são colocadas quatro velas referentes a cada domingo que antecede o Natal. Quanto às cores das velas, costuma-se usar velas de cor roxa ou lilás, e uma vela cor de rosa referente ao terceiro domingo, o Domingo de Gaudete (Domingo da Alegria), cuja cor litúrgica é rosa.
O Presépio, idealizado por São Francisco de Assis, em 1223, serve para nos lembrar o desapego às coisas materiais deste mundo: O Filho de Deus desprezou os bens terrenos e nasceu numa pobre gruta de Belém. Lembra-nos também o bom acolhimento que se deve dar a Jesus. Em Belém, não houve lugar para Ele! E na nossa família... no nosso coração… haverá lugar?
A primeira semana do Advento está centralizada na vinda do Senhor no final dos tempos. A liturgia convida-nos a vigiar, numa atitude de conversão. 
A segunda semana convida-nos, por meio de João Batista, a “preparar os caminhos do Senhor”, isto é, a manter uma atitude de permanente conversão. Jesus continua a chamar-nos, pois a conversão é um caminho que se percorre durante toda a vida. 
A terceira semana preanuncia já a alegria messiânica, pois está cada vez mais próximo o dia da vinda do Emanuel, o Deus connosco. 
Finalmente, a quarta semana fala-nos do advento do Filho de Deus ao mundo. Maria é a figura central, e a sua espera é modelo e estímulo da nossa espera.

O Deus Menino a todos quer iluminar
Devemos preparar-Lhe o caminho.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

10 DICAS PARA TER SUCESSO NA ESCOLA

1 – Presta atenção ao assunto da aula.
Concentra-te na matéria e naquilo que o professor ensina. Não te distraias a conversar com colegas ou com aparelhos que tenhas contigo, nem a fazer desenhos na folha…

2 – Anota tudo o que for relevante.

E usa palavras-chave com a finalidade de relembrar o conteúdo. Anotar favorece a concentração e evita o sono durante as aulas.

3 – Estuda antes que sejam marcadas as provas.

Aprender não é memorizar a matéria temporariamente, mas saber alargar os conhecimentos a partir da matéria recebida. Estudar um assunto é como chegar a uma rotunda que te apresenta várias saídas.

4 – Caso não percebas, pede ao professor para explicar novamente.

Se a matéria não ficar clara, também é aconselhável pedir aos colegas que entenderam melhor o assunto tratado na sala.

5 – Marca um horário fixo para o estudo.

Organiza e agenda o teu tempo, de modo a estudares, divertires-te, ajudares a família e/ou amigos em algumas tarefas e descansares.

6 – Estuda num local adequado e confortável.

Que seja limpo, organizado, tranquilo e bem iluminado. Evita estudar na cama, pois lugares que remetem ao descanso não são adequados ao estudo, porque podem levar ao sono e à distração.

7 – Usa roupas confortáveis.

Roupas que causam qualquer desconforto podem atrapalhar a concentração.

8 – Mantém em dia os trabalhos de casa.

Além de garantirem a aprendizagem sempre atualizada, as tarefas escolares costumam ser pontuadas, aumentando a nota final. Outra maneira de melhorar as notas é entregar os trabalhos escolares no prazo e bem feitos.

9 – Anota tudo na agenda.

Além de teres a garantia de que não te esqueces de nada, podes gerir o estudo e entregar os trabalhos escolares no prazo e bem feitos.

10 – Dorme bem.

Estudos comprovam que é durante o sono que se consolida a memória, favorecendo a aprendizagem.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Bem vindos à EMRC… enraizada nas dimensões fundamentais da vida humana


Sê bem vindo à disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), a este espaço de aprendizagem, onde, em contínua interação, se ouvem e partilham experiências concretas e significativas enraizadas nas dimensões fundamentais da vida humana... buscando resposta para as grandes questões que nos coloca o mundo de hoje, tantas vezes traduzidas em apelos a algo que poderá ser diferente e novo. 
Mas para que esta diferença e novidade aconteça, precisamos da tua colaboração, do teu envolvimento. Todos podemos ajudar a partir da experiência, iniciativas e capacidades de cada um. Seguindo os programas delineados para cada ano de escolaridade, este ano com novos manuais, temos de, em conjunto e colaboração, encontrar caminhos e respostas que digam quem é o ser humano e como se pode humanizar mediante uma qualidade de vida pessoal e de convivência. 
Apesar do pensamento dominante atual, há uma comum responsabilidade em não deixarmos que se ignorem os efeitos do que estamos a fazer e para onde vamos, isto é, no que queremos tornar-nos. Incumbe a cada um de nós contribuir para que façamos do mundo, a começar pela escola, um espaço onde todos têm lugar e, independentemente de qualquer diferença, todos sejam respeitados e valorizados. Por isso, não descuides a atenção devida ao outro, seja ele teu colega, professor ou assistente operacional; prima pela simpatia, pela presença, de modo a suscitares, entre todos, o calor da verdadeira amizade. Num ano em que somos convidados a viver o ‘Jubileu da Misericórdia’, que em conjunto saibamos crescer na responsabilidade, na solidariedade, no cuidado assente na compaixão para com os outros e o mundo. Lembro igualmente a necessidade de todos zelarmos pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didático, mobiliário, equipamentos e espaços verdes, fazendo uso correto dos mesmos.
Na expectativa da melhor colaboração, não poderia terminar sem uma palavra de reconhecimento a todos os pais e encarregados de educação, nomeadamente aos que inscreveram os seus filhos/educandos na EMRC, na certeza de que, embora tendo de enfrentar alguns condicionalismos (nomeadamente horários…), sabem que optaram por um espaço onde são propostos caminhos e metas que, independentemente da convicção de cada um, a todos dignificam. O mundo da escola e da sociedade é um campo exigente, por isso a todos convido a tornarem-se presença viva, acompanhando os progressos e constrangimentos daqueles que são parte das suas vidas e que têm à sua frente um campo promissor se o souberem cultivar.
Enquanto docente, procurarei acompanhar cada um na sua singularidade e circunstância, conciliando o rigor e a compreensão, para que o sucesso aconteça.
Neste novo ano 2015-2016, aprendamos a vencer o desânimo pela esperança e a indiferença através do amor.

Isabel Almeida

quinta-feira, 4 de junho de 2015

MATRÍCULAS EMRC

No momento em que se aproxima a renovação de matrículas, é preciso lembrar e apelar aos pais e educadores para que ajudem os seus educandos a formar uma consciência ética – daí não descurarem a inscrição na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC).
“A educação da consciência ética e religiosa é um desafio urgente. O desenvolvimento dos valores da verdade, do amor, da paz, da justiça e da solidariedade deve ser assumido pela educação como fator decisivo na formação da personalidade das nossas crianças e adolescentes”, assinalam os responsáveis do Secretariado Nacional da Educação Cristã.
O Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC) reconhece que cabe aos pais e/ou encarregados de educação a escolha do ensino que querem proporcionar aos seus filhos e educandos, “ajudando-os a construir o seu futuro numa perspetiva de realização e felicidade”.
O SNEC sublinha que a Educação Moral e Religiosa Católica é um “valioso contributo” na aventura do “crescimento e da consolidação da personalidade” e é uma disciplina curricular presente no ensino básico e secundário.
Neste contexto, acrescenta que a “abertura ao transcendente”, a procura de Deus e compreender a “dimensão cultural” do fenómeno religioso são caminhos a propor e a percorrer.

“Sonhar uma humanidade nova e construir um mundo melhor são um imperativo para todos partilharmos”.


domingo, 31 de maio de 2015

DIA DA IGREJA DIOCESANA - GUARDA

Estivemos lá representados na "Tendinha de EMRC" com trabalhos e mensagens dos alunos e, aquando do desfile do arciprestado de Seia, com um singelo, mas honroso, estandarte do Agrupamento.
























quarta-feira, 27 de maio de 2015

ESCOLA SOLIDÁRIA

Parabéns!

No âmbito do projeto energia com vida - escolas solidárias, promovido pela Fundação EDP, e que a disciplina de EMRC aderiu, é com enorme satisfação que comunicamos que nesta 5.ªedição a nossa escola foi Qualificada!
Desde o início do ano letivo foram mais de 300 as escolas, como a nossa, que responderam ao desafio energia com vida e AGIRAM!
Nem todas conseguiram chegar até ao fim, a nossa encontra-se no grupo das 84 escolas que conseguiram QUALIFICAR os seus projetos. Por isso, fomos agraciados com o certificado e o estandarte.
Parabéns aos que com os seus pequenos gestos querem construir uma escola e uma sociedade mais solidária.





quinta-feira, 21 de maio de 2015

Papa Francisco fala aos pais sobre o seu papel educativo

O Papa pediu hoje, 20 de maio, que os pais assumam o seu papel na educação dos filhos, sem “autoexcluir-se” em favor dos “peritos”, sublinhando a importância da “sabedoria” e do “equilíbrio” na vida familiar.
“É tempo que os pais e as mães saiam do seu exílio - porque se autoexilaram da educação dos filhos -, que regressem do seu exílio e assumam de novo plenamente o seu papel educativo”, declarou, na audiência pública desta semana.
Perante milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro, Francisco lamentou que os pais recorram cada vez mais a especialistas para os “aspetos mais delicados e pessoais” da vida, pondo-se de parte.
“Assim, os pais correm o risco de autoexcluir-se da vida dos seus filhos e isto é gravíssimo”, alertou.
O Papa defendeu a importância da “sabedoria” e “equilíbrio” por parte dos pais, para que saibam acompanhar os filhos passo a passo e não exigir que percorram o caminho do crescimento sozinhos.
“Não exasperem as crianças pedindo o que elas não podem dar”, aconselhou.
Francisco dirigiu-se também às famílias com os pais separados, pedindo que os filhos não se tornem “reféns” de uma maledicência recíproca nem carreguem o peso da separação.
“Digo-vos a vós, casais separados: nunca, nunca tomeis o filho como refém! Vós estais separados por causa de muitas dificuldades e motivos, a vida deu-vos esta prova, mas que não sejam os filhos aqueles que suportam o peso desta separação”, advertiu.
O Papa insistiu na necessidade de reforçar o “pacto educativo” entre família, sociedade e escola, recordando um episódio da sua infância, quando a mãe foi chamada à escola por causa de um episódio com a professora e o repreendeu.
Hoje, lamentou, os papéis inverteram-se, e são os pais que repreendem os professores.

In Ecclesia

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Visita à comunidade judaico-cristã

No dia 30 de abril, 31 alunos e 4 professores desfrutaram de mais uma e bela agradável visita à comunidade judaico-cristã, em Belmonte. Agradável e proveitosa pelos conhecimentos adquiridos e pelo bom comportamento manifestado pelos alunos em toda a visita.
Deixamos uma pequena reportagem destes momentos.


domingo, 3 de maio de 2015

FELICIDADES, MÃE!

Dom que a vida nos deu
Incansável
Amor sem limites

Divina e rara beleza
A ternura no olhar

Mulher, esposa e mãe
Afago de todas as horas
Estrela que me ilumina.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Campanha de Recolha de Material Escolar

Tendo em vista colmatar algumas carências de material escolar,  PASS'A SOLIDARIEDADE, projeto no âmbito do Energia com Vida, tem em marcha uma Campanha de recolha de material escolar.
Atendendo a que a Sala Social abre em regime de Voluntariado pela equipa do Projeto, os donativos podem ser entregues à professora de EMRC ou à assistente operacional que se encontra à entrada do Pavilhão A.


sexta-feira, 17 de abril de 2015

Reportagem do 18º Encontro Interescolas

Um grupo de 35 alunos, em representação dos alunos inscritos em EMRC no Agrupamento de Escolas Dr. Guilherme Correia de Carvalho, acompanhados pela respetiva professora e um outro acompanhante, participou no 18º Encontro Diocesano Interescolas, realizado no dia 14 de abril, no Parque da Senhora dos Verdes, em Gouveia. 

A única coisa importante na vida são as marcas de amor que deixamos enquanto caminhamos - foi a mensagem que deixámos neste encontro.



domingo, 12 de abril de 2015

PASS' A SOLIDARIEDADE

No âmbito do Projeto Energia com Vida, a criação da "Sala Social", um dos nossos objetivos, começa a ser uma realidade.
Queremos que este espaço, que prontamente nos foi cedido pela Direção, a quem muito agradecemos, seja ponto de encontro e espaço onde a solidariedade acontece.


terça-feira, 7 de abril de 2015

XVIII ENCONTRO INTERESCOLAS


A Senhora dos Verdes, em Gouveia, recebe, no próximo dia 14 de abril, a XVIII edição do Interescolas da diocese da Guarda. 

Dirigido a todos os alunos de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), o encontro espera receber centenas de alunos de toda a diocese para uma jornada de "alegria, celebração, conhecimento e missão".

A "Alegria da Missão" é o tema deste XVIII interescolas, que terá início pelas 10h00 com a "missão do acolhimento".

Segue-se, pelas 11h00, a intervenção de D. Manuel Felício, bispo da Guarda.

Pelas 11h30 é altura da "Missão do Conhecimento", onde os alunos conhecerão os objetivos do milénio, usufruirão de atividades radicais, e caça ao tesouro".

Da parte da tarde a risoterapia toma conta da "Missão Celebrar", com a presença e animação do professor Fernando Batista.

O encontro termina pelas 15h30 na última Missão do dia: "A Missão Enviar".

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Conclusões da Formação EMRC

O Secretariado Nacional da Educação Cristã organizou a formação “ ‘A partir do coração do Evangelho’ - Hermenêutica do Programa, Instrumento de formação do Professor Reflexivo”, nos dias 6, 7 e 8 de fevereiro, no Seminário de Nossa Senhora de Fátima, em Alfragide, para Diretores diocesanos e suas equipas, professores cooperantes (vulgo orientadores de estágio) e outros professores.

Cerca de uma centena de participantes, provenientes das 20 dioceses do país, ouviram na sessão de abertura D. António Moiteiro, bispo de Aveiro e membro da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé, falar sobre a importância e missão do professor de EMRC. Referiu que este não pode ter medo da sua identidade cristã e, sobretudo, nunca deve cair na tentação de “descafeinar o anúncio da ressurreição de Cristo. O professor de EMRC é igual a todos os outros, mas nunca pode esquecer a sua identidade própria”.


Num outro momento da formação, o padre Júlio Franklim Couto, na abordagem que fez do tema: “A hermenêutica bíblica numa disciplina confessional”, questionou os presentes sobre o espaço dado à Sagrada Escritura na EMRC e alertou que há que evitar quatro erros: o fabulismo – há que perceber que a Bíblia não é um conto para crianças; o arqueologismo – reduzir a Bíblia a um conjunto de histórias do passado; doutrinalismo – ficar apenas nas fórmulas, de modo a retirar afirmações para confirmar verdades; e finalmente o moralismo – reduzir a Bíblia a um conjunto de histórias edificantes.

As realidades são diferentes consoante as regiões do país, mas a vontade e a alegria de ser professor de EMRC é igual. E, como referiu o padre José Frazão, S.J., na sua intervenção “EMRC, profecia e dom: um jeito de ser Igreja”, os tempos não são fáceis, mas o professor de EMRC tem que enfrentar estes tempos de transição e desconforto, assumindo-se como uma presença qualificada e qualificante, capaz de marcar o lugar onde está; cabe-lhe cultivar a admiração e a gratidão pelo dom recebido, promover a liberdade, a criatividade e a responsabilidade. Há que reaprender a ser sal e fermento!

Cristina Sá Carvalho, do Departamento de Formação e Edições do SNEC, apresentou os “Pressupostos epistemológicos e pedagógicos do desenvolvimento curricular em EMRC, edição de 2014”, e Juan Ambrosio, da UCP, falou das “Finalidades e Domínios de Aprendizagem em EMRC.”

Estas duas intervenções possibilitaram um olhar sobre os princípios orientadores do programa, bem como, a sua dinâmica intrínseca: finalidades, domínios de aprendizagem, metas curriculares, objectivos e conteúdos.

Este encontro teve também em perspectiva a realização do Fórum de EMRC, “ ‘Unidos a Deus, ouvimos um Clamor’ (Evangelii Gaudium, n.ºs 187-192) A Alegria da Missão na Escola”, que acontecerá de 8 a 10 de maio próximo, onde se procederá ao lançamento dos novos manuais da disciplina.

O Encontro proporcionou ainda, em grupos e em plenário, a reflexão e o diálogo acerca de temáticas de interesse comum, como os domínios a privilegiar na formação dos professores e os modos de atuação por parte das equipas diocesanas no seu acompanhamento.

Foi, assim, um tempo de escuta, partilha e sobretudo de comunhão entre todos os presentes, que terminaram estes dias de formação com a convicção de que vale a pena ser professor de EMRC.

Departamento do Ensino Religioso Escolar
Setor da EMRC

(In Educris)

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Mensagem do Papa Francisco para o Dia do Doente

«Eu era os olhos do cego e servia de pés para o coxo» (Job 29,15)

Queridos irmãos e irmãs,
Por ocasião do XXIII Dia Mundial do Doente, instituído por São João Paulo II, dirijo-me a todos vós que carregais o peso da doença, encontrando-vos de várias maneiras unidos à carne de Cristo sofredor, bem como a vós, profissionais e voluntários no campo da saúde.
O tema deste ano convida-nos a meditar uma expressão do livro de Job: «Eu era os olhos do cego e servia de pés para o coxo» (29,15). Gostaria de o fazer na perspetiva da sapientia cordis, da sabedoria do coração.
1. Esta sabedoria não é um conhecimento teórico, abstrato, fruto de raciocínios; antes, como a qualifica São Tiago na sua Carta, é «pura (…), pacífica, indulgente, dócil, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem hipocrisia» (3,17). Trata-se, por conseguinte, de uma disposição infundida pelo Espírito Santo na mente e no coração de quem sabe abrir-se ao sofrimento dos irmãos e neles reconhece a imagem de Deus. Por isso, façamos nossa esta invocação do Salmo: «Ensina-nos a contar os nossos dias / para chegarmos à sabedoria do coração» (Sl 90,12). Nesta sapientia cordis, que é dom de Deus, podemos resumir os frutos do Dia Mundial do Doente.
2. Sabedoria do coração é servir o irmão. No discurso de Job, que contém as palavras «eu era os olhos do cego e servia de pés para o coxo», sublinha-se a dimensão de serviço aos necessitados por parte deste homem justo, que goza duma certa autoridade e ocupa um lugar de destaque entre os anciãos da cidade. A sua estatura moral manifesta-se no serviço do pobre que pede ajuda, bem como no cuidado do órfão e da viúva (cf. 29,12-13).
Também hoje quantos cristãos dão testemunho – não com as palavras mas com a sua vida radicada numa fé genuína – de ser «os olhos do cego» e «os pés para o coxo»! Pessoas que permanecem junto dos doentes que precisam de assistência contínua, de ajuda para se lavarem, vestirem e alimentarem. Este serviço, especialmente quando se prolonga no tempo, pode tornar-se cansativo e pesado; é relativamente fácil servir alguns dias, mas torna-se difícil cuidar de uma pessoa durante meses, ou até anos, mesmo quando ela já não é capaz de agradecer. E, no entanto, que grande caminho de santificação é este! Em tais momentos, pode contar-se de modo particular com a proximidade do Senhor que é também de especial apoio à missão da Igreja.
3. Sabedoria do coração é estar com o irmão. O tempo gasto junto do doente é um tempo santo. É louvor a Deus, que nos configura à imagem do seu Filho, que «não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para resgatar a multidão» (Mt 20,28). Foi o próprio Jesus que o disse: «Eu estou no meio de vós como aquele que serve» (Lc 22,27).
Com fé viva, peçamos ao Espírito Santo que nos conceda a graça de compreender o valor do acompanhamento, muitas vezes silencioso, que nos leva a dedicar tempo a estas irmãs e a estes irmãos que, graças à nossa proximidade e ao nosso afeto, se sentem mais amados e confortados. E, pelo contrário, que grande mentira se esconde por trás de certas expressões que insistem muito sobre a “qualidade da vida” para fazer crer que as vidas gravemente afetadas pela doença não mereceriam ser vividas!
4. Sabedoria do coração é sair de si ao encontro do irmão. Às vezes, o nosso mundo esquece o valor especial que tem o tempo gasto à cabeceira do doente, porque, obcecados pela rapidez, pelo frenesim do fazer e do produzir, esquecemos a dimensão da gratuidade, do prestar cuidados, do encarregar-se do outro. No fundo, por detrás desta atitude, há muitas vezes uma fé morna, que esqueceu a palavra do Senhor que diz: «a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25,40).
Por isso, gostaria de recordar uma vez mais a «absoluta prioridade da “saída de si próprio para o irmão”, como um dos dois mandamentos principais que fundamentam toda a norma moral e como o sinal mais claro para discernir sobre o caminho de crescimento espiritual em resposta à doação absolutamente gratuita de Deus» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 179). É da própria natureza missionária da Igreja que brotam «a caridade efetiva para com o próximo, a compaixão que compreende, assiste e promove» (Ibidem, 179).
5. Sabedoria do coração é ser solidário com o irmão, sem o julgar. A caridade precisa de tempo. Tempo para cuidar dos doentes e tempo para os visitar.
Tempo para estar junto deles, como fizeram os amigos de Job: «Ficaram sentados no chão, ao lado dele, sete dias e sete noites, sem lhe dizer palavra, pois viram que a sua dor era demasiado grande» (Job 2,13). Mas, dentro de si mesmos, os amigos de Job escondiam um juízo negativo acerca dele: pensavam que a sua infelicidade fosse o castigo de Deus por alguma culpa sua. Pelo contrário, a verdadeira caridade é partilha que não julga, que não tem a pretensão de converter o outro; está livre daquela falsa humildade que, fundamentalmente, busca aprovação e se compraz com o bem realizado.
A experiência de Job só encontra a sua resposta autêntica na Cruz de Jesus, ato supremo de solidariedade de Deus para connosco, totalmente gratuito, totalmente misericordioso. E esta resposta de amor ao drama do sofrimento humano, especialmente do sofrimento inocente, permanece para sempre gravada no corpo de Cristo ressuscitado, naquelas suas chagas gloriosas que são escândalo para a fé, mas são também verificação da fé (cf. Homilia na canonização de João XXIII e João Paulo II, 27 de Abril de 2014).
Mesmo quando a doença, a solidão e a incapacidade levam a melhor sobre a nossa vida de doação, a experiência do sofrimento pode tornar-se lugar privilegiado da transmissão da graça e fonte para adquirir e fortalecer a sapientia cordis. Por isso se compreende como Job, no fim da sua experiência, pôde afirmar dirigindo-se a Deus: «Os meus ouvidos tinham ouvido falar de Ti, mas agora vêem-Te os meus próprios olhos» (42,5). Também as pessoas imersas no mistério do sofrimento e da dor, se acolhido na fé, podem tornar-se testemunhas vivas duma fé que permite abraçar o próprio sofrimento, ainda que o homem não seja capaz, pela sua própria inteligência, de o compreender até ao fundo.
6. Confio este Dia Mundial do Doente à proteção materna de Maria, que acolheu no ventre e gerou a Sabedoria incarnada, Jesus Cristo, nosso Senhor.
Ó Maria, Sede da Sabedoria, intercedei como nossa Mãe por todos os doentes e por quantos cuidam deles. Fazei que possamos, no serviço ao próximo sofredor e através da própria experiência do sofrimento, acolher e fazer crescer em nós a verdadeira sabedoria do coração.
Acompanho esta súplica por todos vós com a minha Bênção Apostólica.

Vaticano, 3 de Dezembro – Memória de São Francisco Xavier – do ano 2014.

Franciscus

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Assim vai a comunicação em família...

PARA REFLETIR



São úteis os avanços tecnológicos, mas assim não!
A família constitui o lugar natural de humanização e de personalização da sociedade. A verdadeira comunicação é, pois, determinante e enriquecedora. Esta comunicação é relevante para perpetuar a história, tradição e cultura da própria instituição familiar e social.

Família, não esqueças que és a fiel depositária de expetativas e esperanças. Torna-te aquilo que és!


quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Carta do Papa Francisco causa alegria e emoção


Depois de um período de férias natalícias, eis-nos no início do segundo período, que queremos seja pleno de saúde, alegria e bons propósitos, para assim irradiarmos alegria e esperança - apelos que o Papa Francisco nos faz, para pormos em prática nesta bonita terra de Santa Maria; designação que ele dá, na carta que nos enviou, ao nosso Portugal. 
Dado que  a carta que este enviou ao Agrupamento, mais concretamente aos alunos de EMRC, chegou já em tempo de férias, os alunos só agora estão a vê-la e a tomar conhecimento do seu conteúdo - digamos que para eles foi a prenda do Dia de Reis.
Na generalidade, manifestam alegria e, diria mesmo, alguma emoção. 
Estes mesmos sentimentos foram hoje manifestados por um pequeno grupo de alunos à Rádio Renascença, que também nos surpreendeu ao querer fazer uma breve reportagem desta bonita prenda com que Sua Santidade nos quis brindar a todos em tempo de Natal.
Também não podemos deixar de aludir e esquecer a admiração e alegria por parte da Direção do Agrupamento, de alguns professores e funcionários, que também eles foram partilhando esta boa notícia através do facebook.

Ainda bem que as coisas boas se partilham e correm veloz. Como nos refere a  Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, a alegria renova-se e comunica-se.