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domingo, 1 de outubro de 2023

Semana da Educação Cristã

 O PACTO EDUCATIVO GLOBAL COM DEUS EM PROL DA HUMANIDADE

 

Nota Pastoral para a Semana Nacional da Educação Cristã, 1 a 8 de outubro de 2023

 

 

Pacto/Promessa de Deus a Abraão. Mosaico de S. Vitale, Ravena, Itália, séc. VI (passagem bíblica: Gn 18, 1-14)

 

A Educação compromete-nos com o acolhimento e inclusão do outro, na sua alteridade, no respeito pela sua singularidade, permitindo que brote do interior de cada pessoa a imagem do Criador. Em consonância com o apelo e o movimento do Papa Francisco em prol de um Pacto Educativo Global (2020), reiterado e rejuvenescido na JMJ em Lisboa, é fundamental reavivar o entusiasmo com as gerações jovens, renovando o compromisso com uma Educação aberta e inclusiva, feita de escuta paciente, diálogo construtivo e mútua compreensão, capaz de incidir no coração duma sociedade e fazer nascer a cultura do encontro, do projetar e caminhar juntos. 

 

1.  Educar é amar e apontar caminhos

Educar é amar e apontar caminhos num pacto com as gerações jovens, que empenhe as famílias, as comunidades, as escolas e universidades, as instituições, as religiões, os governantes, a humanidade inteira na formação de pessoas maduras, aptas a superar visões imediatistas e utilitaristas para se comprometerem com o bem comum. 

É preciso dialogar sobre o modo como estamos a construir o futuro do planeta e sobre a necessidade de potenciar os talentos de todos para fazer amadurecer uma nova solidariedade universal e projetar o que nos é comum. Esta é uma tarefa que não diz respeito apenas a nós cristãos, mas a todos. Cada pessoa é chamada a ser protagonista desta aliança.

 

Fará parte destes compromissos a assunção da centralidade da Pessoa e da sua dignidade num processo educativo que visa a maturidade integral e que atenta: à escuta das expetativas, receios e angústias, das esperanças e das propostas dos jovens e à garantia da sua plena participação na ação educativa; ao trabalho educativo sinérgico contra a pobreza e as desigualdades, centrado no exercício de uma cidadania ativa e dinâmica; à compreensão da economia, da política e do desenvolvimento, à luz da perspetiva da ecologia integral, no pressuposto de que o ser humano é intrinsecamente aberto ao mundo, aos outros e a Deus. 

 

2.  A Educação é uma semente de esperança

Educar é sempre um ato de esperança. A globalização da indiferença, da violência, do discurso de ódio contra migrantes e outros marginalizados coloca grandes desafios à Educação e aos educadores. Cabe-nos, portanto, contribuir para que cada ato educativo seja gerador de fraternidade, de paz, de justiça e de cuidado do outro e da “casa comum”. O cuidado é um mandato do Criador e deve estar vinculado ao direito universal, cuidado este que requer uma visão política, económica e cultural, com foco na proteção da Pessoa e do mundo que habita. Face às disparidades de uma sociedade global, a Educação deve ajudar-nos a viver o valor do respeito e ensinar “…o amor capaz de aceitar todas as diferenças, a prioridade da dignidade de cada ser humano em relação a qualquer uma das suas ideias, sentimentos, práticas…” (Fratelli Tutti, 191), um amor que não fica indiferente a nenhum modo de violência e de abuso nem a nenhuma forma de escravidão.  Também o mundo virtual, que, por um lado, permite o acesso rápido a cada recanto do planeta, e tende, por outro, a contribuir para a “globalização da indiferença”, exige discernimento, atitude crítica, sempre com a consciência de que qualquer instrumento é meio e não fim, podendo servir intenções e ideologias que cabe discernir, atenta e lucidamente. Educar para a aprendizagem dos meios e a centralização no fim, que é a Pessoa, é desafio a atender, neste Pacto Educativo Global.

 

3.  Sem horizonte não há meta

A Educação responsabiliza as pessoas e transforma o mundo. Um dos maiores desafios da Educação, na perspetiva cristã, está em descentrar o ser humano de si mesmo, encerrado numa autossuficiência que isola dos outros e do mundo, para o encaminhar na descoberta do Totalmente Outro. É a tentação de sempre e é o desafio nunca acabado de ‘transcender-se’. É, afinal, a grande meta da Educação: apontar para horizontes abertos, que alonguem o olhar e o caminhar, horizontes que a perspetiva cristã assegura serem expressão, no tempo da História, do Horizonte último para onde se encaminha a Humanidade. Requer-se, portanto, uma nova Educação que promova a transcendência da Pessoa Humana, o desenvolvimento humano integral e sustentável, o diálogo intercultural e religioso, a salvaguarda do planeta, não já num registo de medos ou inevitabilidades, mas numa lógica de reconhecimento do mundo como dom, num dinamismo que promove o acolhimento e o cuidado pelo outro, encontros pela paz e a serena abertura a Deus.

 

Perguntar e escutar as inquietações que habitam o secreto lugar do coração é tarefa primeira da Educação. E, com o palpitar das interrogações, far-se-á o caminho da busca das grandes respostas. Para os crentes, trata-se de despertar nas crianças, adolescentes e jovens, nos tempos certos, o desejo de entrar na própria interioridade para conhecer e amar Deus. Para os não crentes, trata-se de animar uma inquietude estimulante sobre o sentido das coisas e da própria existência, o sagrado altar a um Deus desconhecido, cuja descoberta do nome deve esperar contributo da Educação Cristã.

 

4.  Empreendedores de sonhos

Educar não é, por tudo isto, lugar de mera transmissão de conceitos, mas uma tarefa que exige que todos os seus responsáveis – a começar pela família – nela participem de modo solidário e completo. Todos precisamos ter no coração o bem das pessoas que educamos, em particular das nossas crianças, adolescentes e jovens. 

Todos os educadores, sejam pais, professores, formadores, párocos, catequistas… têm de estreitar entre si uma aliança que valorize a unicidade de cada um, graças a um compromisso contínuo na educação e na formação em todas as dimensões da Pessoa. Este é o desafio maior de um Pacto Educativo Global para o qual todos estamos convidados. Afinal, todos fazemos parte dessa ‘aldeia’ reunida na educação de cada criança e jovem, não para que nela permaneçam, mas para que dela partam livres, responsáveis e comprometidos com o bem da humanidade e da casa comum, sem medos, e como “empreendedores de sonhos”, como nos disse o Papa Francisco em Lisboa. 

 

Subamos, juntos, “apressadamente”, à Barca da Educação! 

 

Bom ano pastoral e letivo para cada um e para todos.

 

 

Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé

Dia de S. Mateus, 

Lisboa, 21 de setembro de 2023


segunda-feira, 5 de junho de 2023

Semear com esperança

Porque já são muitos os alunos que manifestam desconhecimento e pouco contacto com a terra, a criação da horta pedagógica na escola apresenta-se como uma mais valia para fazer aprendizagens neste sentido.

Os alunos de EMRC, com a criação e cuidado do canteiro “Semear com esperança” têm estado motivados e eles próprios feito algumas plantações e sementeiras.

Passadas três semanas, já são visíveis as sementes que foram lançadas na terra. Já é visível a germinação das cenouras, dos rabanetes, dos girassóis… e o crescimento dos tomateiros, dos morangueiros, das alfaces, das couves… .





EMRC, responsável pelo canteiro “Semear com esperança”

quarta-feira, 24 de maio de 2023

Matrícula na EMRC

 Matrícula na disciplina de Educação Moral Religiosa Católica

Aos pais e encarregados de educação dos alunos que frequentam o Ensino Básico e Secundário.


Estão a decorrer as matrículas nas escolas públicas do Ensino Básico e Secundário e também da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica.
A matrícula nesta disciplina curricular, de oferta obrigatória no sistema escolar português e de escolha livre, é da responsabilidade do encarregado de educação ou do próprio aluno, quando maior de 16 anos.
Então o que se pretende com esta matrícula, no conjunto curricular das nossas escolas?
A resposta depende do que é legítimo pedir às mesmas escolas. Queremos um ensino focado exclusivamente em treinar o aluno para um futuro desempenho profissional eficaz? Ou queremos, em contrapartida, que o ensino contribua para o aluno definir o melhor possível o seu projeto pessoal de vida em função de valores fundamentais e decisivos para todos e para o bem da sociedade enquanto tal?
Educar, como sabemos, é mais do que ensinar e treinar para o bom desempenho profissional. E esta disciplina coloca-se do lado do educar, ajudando os nossos adolescentes e jovens a fazerem boas escolhas e a comprometerem-se com elas até às últimas consequências.
Certamente que todos queremos apostar em projetos educativos válidos e a educação moral está do lado deles.
Estamos no ano da Jornada Mundial da Juventude que, desta vez, vai acontecer em Portugal, de 1 a 6 de agosto, em Lisboa e, na semana anterior, por todas as Dioceses do nosso País.
O exemplo mobilizador apresentado aos jovens para esta sua Jornada é o de Maria, que, imediatamente após a Anunciação do Anjo, parte apressadamente, montanha acima, ao encontro de sua prima.
Ora, “Levanta-te e caminha” é a proposta que a Educação Moral e Religiosa Católica, nas nossas escolas, faz aos jovens, neste ano da JMJ.
Vale a pena acolher esta proposta, também através da matrícula nas aulas de Educação Moral e Religiosa Católica, sinal de que queremos uma Escola decididamente voltada para projetos educativos e não apenas para o ensino e o treino dos alunos em ordem ao seu futuro desempenho profissional.

16.5.2023

+Manuel da Rocha Felício, Bispo da Guarda

terça-feira, 23 de maio de 2023

Visita à comunidade judaico-cristã, em Belmote

No dia 18 de maio, decorreu, de forma muito profícua, a visita de estudo à comunidade judaico-cristã, em Belmonte, com um grupo de alunos do 6º ano.
Dados os diferentes espaços visitados, foram diversificadas as aprendizagens efetuadas. Todos pudemos usufruir dos ensinamentos que nos foram proporcionados pela guia, Elisabete, que nos deu a conhecer o museu dos Descobrimentos, o museu Judaico, o museu do Azeite, o Eco-museu do Zêzere, a igreja de Santiago, com o Panteão dos Cabrais e o Castelo. Tivemos também o prazer de entrar e conhecer a Sinagoga, enquanto espaço sagrado e encontro de vivências da cultura judaica, enraizada em Belmonte, e que cohabita com a religião católica, celebrando mesmo algumas festividades em conjunto.
É de salientar o bom comportamento dos alunos.













segunda-feira, 8 de maio de 2023

Visita de estudo a Aveiro

No dia 5 de maio, rumámos até Aveiro, para conhecer o património em diferentes vertentes: arquitetónico, religioso, cultural, artístico... 
Iniciámos a visita com uma visita guiada ao museu de Aveiro, onde tivemos o prazer de ser recebidos pelo senhor bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, e guiados pelo senhor diretor do Museu, o dr. José António Cristo, que nos deleitou com o seu saber histórico, associado ao convento de Jesus e à vida da Princesa Santa Joana.
Também visitámos a Sé catedral e a célebre igreja das carmelitas. Pudemos, ainda, admirar o vasto património de arte nova.
Para satisfazer o apetite, o almoço foi no Fórum. 
A tarde foi aproveitada para uma visita guiada, de moliceiro, na ria. 
















Feliz Dia da Mãe

 Mãe... palavra pequena, mas a maior que o mundo tem!

Este é um exemplar das singelas lembranças que os alunos realizaram como tarefa comemorativa deste dia tão cheio de significado: DIA DA MÃE.


quarta-feira, 5 de abril de 2023

Em tempo de Páscoa

A Páscoa e as suas Tradições

A Páscoa é uma celebração importante da igreja cristã, em homenagem à ressurreição de Jesus Cristo.
A palavra Páscoa vem do latim Pascha, que deriva do hebraico Pesach, e que significa a passagem. Essa passagem está descrita no Antigo Testamento como a libertação do povo israelita da escravidão no Egito. A Páscoa era celebrada pelos judeus para comemorar a liberdade conquistada pelo seu povo.
No Novo Testamento, a Páscoa é a celebração da passagem da morte para a vida, através da ressurreição de Jesus Cristo.
Segundo o calendário cristão, a Páscoa é uma festa móvel, que acontece após o encerramento do tríduo pascal. No catolicismo, as comemorações começam na Quinta Feira Santa com a Missa da Ceia do Senhor. Na Sexta Feira Santa é a crucificação e morte de Jesus. No Domingo de Páscoa é celebrada a sua ressurreição, e o primeiro aparecimento aos seus discípulos, encerra as comemorações de Páscoa.
Durante esta época são muitas as tradições que se vivem um pouco por toda a parte. No nosso concelho de Seia algumas vão-se perdendo, mas há outras que perduram no tempo.

                                                        Helena Lopes, EMRC 6.º D

As visitas pascais ou compasso

Em Portugal, uma das tradições mais comuns na Páscoa é a visita do Compasso. Esta tradição é muito comum nas aldeias, principalmente no Norte do país. As famílias abrem as portas de suas casas para as mesmas serem benzidas e para beijarem a Cruz de Cristo. Por sua vez, cada família prepara um pequeno lanche que simboliza a hospitalidade para com o padre e os seus acólitos (ajudantes).

Outras tradições pascais

Outra das tradições portuguesas é a troca de presentes entre padrinhos e afilhados. No Domingo de Ramos, os afilhados oferecem um ramo aos padrinhos e em troca recebem uma prenda.
A Páscoa tem um sabor especial. É, para muitos, sinónimo de comida tradicional na mesa e uns docinhos típicos. As amêndoas e os folares não podem faltar!
São muitos os doces e pratos típicos que dão à Páscoa um sabor especial em Portugal e no mundo.
Na Inglaterra, na sexta-feira santa, é tradição os ingleses comerem o Hot Cross Bun, um pão doce feito com passas e com uma cruz desenhada por cima.
No almoço de Páscoa, é comum prepararem um pedaço de toucinho cru e curado recheado com damascos. Quando a Páscoa é celebrada depois do início da primavera, a carne costuma ser cordeiro, servido com alho picante, salsa e bacon.
Na Alemanha, a Páscoa é um acontecimento tão grande quanto o Natal. À mesa, nesta época, encontra-se o Osterzopf, um pão doce em forma de trança decorado com ovos cozidos com a casca pintada. Também fazem o Osterlamm, um bolo em forma de cordeiro, e a Möhrencremesuppe, uma sopa cujo ingrediente principal é a cenoura. Por último, o Osterbraten, o assado da Páscoa, servido no domingo, pode ser servido com qualquer tipo de carne.
Em Itália, na sexta-feira santa, come-se peixe ou a torta pascalina que é feita no forno com alcachofras, parmesão e ovos. No almoço de domingo de Páscoa, é servido cordeiro assado.
Um dos doces tradicionais é a colomba pascal, que é um pão doce que leva frutas, nozes e amêndoas.

José Maria Alves, EMRC 6.º B

Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos é o domingo anterior à Páscoa. Comemora-se a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Esta cena do povo a receber Jesus com ramos de palmas e cobrindo o caminho com eles repete-se entre nós. Neste domingo celebra-se uma missa, onde as pessoas levam um ramo feito de loureiro, alecrim e oliveira. As crianças costumam levar doces nos seus ramos e alguns adultos levam enchidos.
Estes ramos costumam ser utilizados para, nos dias de grandes tormentas, acalmar as trovoadas.
No dia de Santa Cruz, também é hábito fazer pequenas cruzes com os ramos benzidos e colocá-las nos campos, para que os produtos agrícolas sejam protegidos e as colheitas sejam abundantes.

Caça aos Ovos

Os persas, os egípcios e mais tarde os romanos ofereciam ovos decorados para celebrar o início da Primavera e o nascer da natureza. No século XV, os católicos não comiam ovos durante a Quaresma. Os ovos eram guardados e depois eram decorados para serem dados ou vendidos na Páscoa.
Em vários países, a caça ao ovo da Páscoa é uma tradição de longa data. O jogo consiste em esconder ovos de chocolate coloridos, no jardim, e dar às crianças um pequeno cesto para guardar os que encontram.
Em Portugal, este jogo é bem conhecido e está a ganhar popularidade.

O Folar

O presente dos padrinhos para os seus afilhados. No seu interior contém um ovo ou o presente.
Outrora era oferecido o bolo folar, mas na atualidade, mais do que o bolo, o folar é uma peça de vestuário ou outra prenda.

                                        Beatriz Barbas, EMRC 6.º B
O Cabrito assado

O cabrito, como referência ao cordeiro pascal, é muito comum na mesa dos portugueses no dia de Páscoa.
O cabrito é deixado a marinar durante várias horas, apenas com vinho e alho, e, no dia de Páscoa, é assado lentamente no forno, para ser comido ao almoço.

                Leonor Lourenço, EMRC 6.º E

domingo, 19 de março de 2023

DIA DO PAI

 Que este dia seja um dia memorável para todos os pais.

 Que os pais se sintam amados pelos filhos e todos os filhos possam receber o abraço caloroso do PAI.


terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

Dia de S. Valentim

 Neste Dia de S. Valentim, também conhecido por Dia dos Namorados, procura ter um gesto de amizade para com alguém que sintas a precisar de um carinho, de uma palavra amiga, da tua ajuda...

O amor está no coração

domingo, 1 de janeiro de 2023

Feliz Ano Novo

 Um novo ano cívil se inicia, que 2023 nos traga todas as graças necessárias, sabendo que nós temos que fazer a nossa parte!