A Igreja Católica celebra hoje, dia 2 de fevereiro, em todo o mundo, a Festa da Apresentação de Jesus no Templo, conhecida popularmente por Festa de Nossa Senhora das Candeias ou Festa de Nossa Senhora da Luz.
Em muitas das nossas igrejas, faz-se o cerimonial da bênção das velas, logo no início da celebração da eucaristia, e que depois se levam para as famílias.
A origem da devoção à Senhora das Candeias tem os seus começos na festa da apresentação do Menino Jesus no Templo e da purificação de Nossa Senhora, quarenta dias após o seu nascimento.
Nossa Senhora das Candeias era tradicionalmente invocada pelos cegos (como afirma o Padre António Vieira no seu Sermão do Nascimento da Mãe de Deus: «Perguntai aos cegos para que nasce esta celestial Menina, dir-vos-ão que nasce para Senhora das Candeias [...]»), e tornou-se particularmente venerada em Portugal a partir do início do século XV.
Segundo a tradição, deve-se a um português, Pedro Martins, muito devoto de Nossa Senhora, que descobriu uma imagem da Mãe de Deus por entre uma estranha luz, no sítio de Carnide, no termo de Lisboa. Aí se fundou de imediato um convento e igreja a ela dedicada (existente ainda hoje), que conheceu grande incremento devido à ação mecenática da Infanta D. Maria, filha de D. Manuel I e sua terceira esposa, D. Leonor de Áustria.
A partir daí, a devoção à Senhora das Candeias cresceu, e com a expansão do Império Português, também se dilatou pelas regiões colonizadas, com especial destaque para o Brasil.
Para os católicos está, sobretudo, relacionada com a importância do azeite, quer como elemento fundamental na dieta mediterrânica, quer como produto utilizado na cura de algumas doenças, quer ainda como produto utilizado em práticas religiosas. É dia de se comerem fritos com azeite novo, de preferência filhoses. É dia de celebrar a importância que o azeite tinha nos tempos antigos para alumiar, dar luz.
Este dia também se associa a um festival celta, em honra da deusa Brígida, e encontra-se a meio da estação do inverno, no seu auge, por isso é o primeiro sinal de que esta começará a declinar e que a primavera lhe sucede. Os dias começam a aumentar a olhos vistos; celebra-se a Luz que cresce. Este é também o momento do despertar da Terra, quando todas as sementes e raízes começam lentamente a espreguiçar-se.
Em França, é costume reunir a família e os amigos no Dia da Chandeleur e comer crepes recheados com açúcar, com chocolate, com frutas, com doce ou com recheio salgado.
Em Espanha e em muitos outros países da América latina, celebra-se hoje o Dia da Candelária. Uma das tradições associada é a dos Tamales, os quais fazem parte da dieta mexicana e são servidos quentes em diversas variedades, como: rajas com queijo, verduras, mole, com carne de frango ou porco e doces. Tradicionalmente são apreciados com atole de diversos sabores ou com café.
A origem da devoção à Senhora das Candeias tem os seus começos na festa da apresentação do Menino Jesus no Templo e da purificação de Nossa Senhora, quarenta dias após o seu nascimento.
Nossa Senhora das Candeias era tradicionalmente invocada pelos cegos (como afirma o Padre António Vieira no seu Sermão do Nascimento da Mãe de Deus: «Perguntai aos cegos para que nasce esta celestial Menina, dir-vos-ão que nasce para Senhora das Candeias [...]»), e tornou-se particularmente venerada em Portugal a partir do início do século XV.
Segundo a tradição, deve-se a um português, Pedro Martins, muito devoto de Nossa Senhora, que descobriu uma imagem da Mãe de Deus por entre uma estranha luz, no sítio de Carnide, no termo de Lisboa. Aí se fundou de imediato um convento e igreja a ela dedicada (existente ainda hoje), que conheceu grande incremento devido à ação mecenática da Infanta D. Maria, filha de D. Manuel I e sua terceira esposa, D. Leonor de Áustria.
A partir daí, a devoção à Senhora das Candeias cresceu, e com a expansão do Império Português, também se dilatou pelas regiões colonizadas, com especial destaque para o Brasil.
Para os católicos está, sobretudo, relacionada com a importância do azeite, quer como elemento fundamental na dieta mediterrânica, quer como produto utilizado na cura de algumas doenças, quer ainda como produto utilizado em práticas religiosas. É dia de se comerem fritos com azeite novo, de preferência filhoses. É dia de celebrar a importância que o azeite tinha nos tempos antigos para alumiar, dar luz.
Este dia também se associa a um festival celta, em honra da deusa Brígida, e encontra-se a meio da estação do inverno, no seu auge, por isso é o primeiro sinal de que esta começará a declinar e que a primavera lhe sucede. Os dias começam a aumentar a olhos vistos; celebra-se a Luz que cresce. Este é também o momento do despertar da Terra, quando todas as sementes e raízes começam lentamente a espreguiçar-se.
Em França, é costume reunir a família e os amigos no Dia da Chandeleur e comer crepes recheados com açúcar, com chocolate, com frutas, com doce ou com recheio salgado.
Em Espanha e em muitos outros países da América latina, celebra-se hoje o Dia da Candelária. Uma das tradições associada é a dos Tamales, os quais fazem parte da dieta mexicana e são servidos quentes em diversas variedades, como: rajas com queijo, verduras, mole, com carne de frango ou porco e doces. Tradicionalmente são apreciados com atole de diversos sabores ou com café.