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sexta-feira, 12 de abril de 2019


A
credito…

Fé e razão não se contradizem, complementam-se. Deus sempre foi, e sempre será, um grande mistério para o mundo. Há pessoas (os crentes) que acreditam vivamente na sua existência e no poder criador, outras (os ateus) que não acreditam e ainda outras (os agnósticos) que como que põem em dúvida se existe ou não.
Sendo eu crente, acredito num Deus que se define numa palavra: amor; acredito num Deus que acima de si põe o amor dos outros, acredito num Deus que por mais longe que esteja é a pessoa mais próxima, acredito num Deus que deu a vida por nós, acredito basicamente num Deus que transborda amor! Há pessoas que pensam que amor é apenas atos carinhosos, mas não, amor não se resume em atos de carinho, mas em atos que nos façam perceber que a pessoa dá a vida por nós!
Deus para mim é um fiel companheiro, um amigo, um porto seguro, um confidente que guarda tudo sem pedir nada em troca.
Para os outros pode ser uma simples figura a quem se recorre apenas quando se está em desespero…
Na minha opinião, Deus é uma figura a quem temos de agradecer todos os dias pelo que faz por nós, mesmo pelas coisas insignificantes aos nossos olhos. Não damos valor a simples gestos como levantarmo-nos da cama sem nenhum problema, poder ter comida na mesa, poder ver os nossos pais todos os dias; são coisas que estamos habituados a ter e que não agradecemos a Deus por isso, e não devia ser assim! É ele que faz com que isso seja possível.
O amor faz-nos ver e descobrir a presença de Deus na nossa vida. Ele está presente sempre no nosso dia-a-dia. Aquela pedra que tinhas noutro dia à tua frente foi Deus que a lá colocou, não para te fazer cair, mas sim para testar a capacidade de ultrapassar obstáculos! E há muitas pedras que Ele tira do nosso caminho e nós nem damos conta.
Há inúmeras situações diárias que têm a intervenção de Deus, mas o que é importante reter disso é saber que por mais insignificante que seja a realidade, Deus está lá presente e por isso se diz que Deus está no meio de nós! Ele é a nossa, a minha maior fonte de amor e de ajuda!

                                                                   Margarida Ferreira, EMRC 9ºC


TEMPO PASCAL E TRADIÇÕES DA ÉPOCA

O Domingo de Ramos dá início à semana da Paixão do Senhor. É uma festa móvel cristã celebrada no domingo antes da Páscoa, para comemorar a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.

Em muitas localidades celebra-se também a Semana Santa com procissões do enterro do Senhor, à noite, ou com representações teatrais da condenação e crucificação de Jesus Cristo.

O Dia de Páscoa foi estabelecido por decreto no primeiro Concílio de Niceia (ano de 325 d.C), devendo ser celebrado sempre ao domingo após a primeira lua cheia do equinócio da primavera (no Hemisfério Norte) e outono (no Hemisfério Sul).

A Páscoa é uma importante celebração da igreja cristã. Neste dia comemora-se a Ressurreição de Jesus Cristo, três dias após a sua crucifixão e morte.

As comemorações referentes à Páscoa começam na "Quinta Feira Santa" com a missa da Ceia do Senhor. Em seguida, na "Sexta Feira Santa" é celebrada a crucificação de Jesus. Neste dia, Jesus morreu na cruz para salvar o mundo. A Páscoa relaciona-se, pois, com a esperança de uma vida nova.


Antigamente, para celebrar a festa da Páscoa as casas eram limpas para receber a visita pascal, o Compasso, que simbolizava a entrada de Jesus Cristo no lar, com a visita do padre que benzia a casa e abençoava todos os que ali habitavam. As pessoas da família, amigos e vizinhos reuniam-se e ajoelhavam-se na sala principal, onde o padre lhes dava a cruz a beijar. No fim, todos se sentavam à mesa que costumava ter amêndoas, doces típicos, licores e vinho do Porto para oferecer aos membros do Compasso.
Conforme as regiões do país, existem várias tradições relacionadas com o que se come neste dia. Aqui, na nossa região, a tradição é o cabrito ou o borrego.
Também é tradição popular deste dia de Páscoa os padrinhos oferecerem o folar aos afilhados, outrora, era o bolo chamado “Folar”, mas atualmente consiste numa prenda.
Esta festa é considerada também uma festa de família, porque as famílias neste dia reúnem-se e convivem. Muitas famílias viajam de outras cidades para se encontrarem e almoçarem juntas no domingo de Páscoa. 
A verdadeira importância da Páscoa não é só comer amêndoas e ovos da Páscoa, mas sim procurar amar a Deus e as outras pessoas.
Todos nós podemos ajudar para que as pessoas que mais precisam tenham uma Páscoa feliz, como, por exemplo, doando coisas que a nós não nos fazem falta, ou, então, chamá-las para celebrarem a Páscoa connosco. Há tantas boas ações que nós podemos praticar! Não só na Páscoa como todos os dias! E assim, também nós nos sentiremos mais felizes! 

                                                           Pedro Espinha, EMRC 6ºA