Neste dia de erradicação da pobreza,
numa semana que começou marcada também pela devastação dos incêndios no nosso
concelho, lembramos o dever de cuidar da natureza, mas também e sobretudo
proteger o homem da destruição de si mesmo, como nos lembra o papa Francisco na
encíclica Laudato Si (Sobre o cuidado da casa comum).
Que miséria maior do que arruinar a vida do ser humano destruindo o ar que respira, os bens naturais de que dispõe para viver ou os bens materiais que conquistou durante toda uma vida, fruto do esforço do seu trabalho?!
Na origem de muitos males e miséria humana está, muitas vezes, a atuação do próprio ser humano, que não sabe desfrutar da beleza da criação e ver nela a grande mensagem da vida. Os problemas ambientais não podem dissociar-se dos contextos humanos e sociais. Estamos incluídos na natureza, somos parte dela e compenetramo-nos.
É justo que nos alegremos com os progressos e entusiasmemos com as possibilidades que nos abrem novas perspetivas, mas numa sociedade em que se vive obcecado pelo consumo, em que se esquece o sentido de justiça, se cultiva o lucro à custa do sofrimento de outros, se perdeu o sentido da dignidade humana, é urgente reafirmar os valores que ajudam a sair da autodestruição. Isto será possível “pelo despertar duma nova reverência face à vida, pela firme resolução de alcançar a sustentabilidade, pela intensificação da luta em prol da justiça e da paz e pela jubilosa celebração da vida” (Laudato Si).
A qualidade de vida das pessoas, a sua harmonia com o ambiente, o encontro e ajuda mútua são raiz e a chave para o projeto do princípio do bem comum que todos temos o dever de defender e promover.
Tomemos consciência da realidade, porque é a nossa dignidade que está em causa, ou continuaremos a coexistir com as perduráveis situações de miséria desumanizadora, deixando às gerações futuras um mundo inabitável. No dia em que todos começarmos a educar para a aliança entre a humanidade e o ambiente, estaremos a erradicar muitas das misérias humanas que a todos afetam.
Que miséria maior do que arruinar a vida do ser humano destruindo o ar que respira, os bens naturais de que dispõe para viver ou os bens materiais que conquistou durante toda uma vida, fruto do esforço do seu trabalho?!
Na origem de muitos males e miséria humana está, muitas vezes, a atuação do próprio ser humano, que não sabe desfrutar da beleza da criação e ver nela a grande mensagem da vida. Os problemas ambientais não podem dissociar-se dos contextos humanos e sociais. Estamos incluídos na natureza, somos parte dela e compenetramo-nos.
É justo que nos alegremos com os progressos e entusiasmemos com as possibilidades que nos abrem novas perspetivas, mas numa sociedade em que se vive obcecado pelo consumo, em que se esquece o sentido de justiça, se cultiva o lucro à custa do sofrimento de outros, se perdeu o sentido da dignidade humana, é urgente reafirmar os valores que ajudam a sair da autodestruição. Isto será possível “pelo despertar duma nova reverência face à vida, pela firme resolução de alcançar a sustentabilidade, pela intensificação da luta em prol da justiça e da paz e pela jubilosa celebração da vida” (Laudato Si).
A qualidade de vida das pessoas, a sua harmonia com o ambiente, o encontro e ajuda mútua são raiz e a chave para o projeto do princípio do bem comum que todos temos o dever de defender e promover.
Tomemos consciência da realidade, porque é a nossa dignidade que está em causa, ou continuaremos a coexistir com as perduráveis situações de miséria desumanizadora, deixando às gerações futuras um mundo inabitável. No dia em que todos começarmos a educar para a aliança entre a humanidade e o ambiente, estaremos a erradicar muitas das misérias humanas que a todos afetam.