Com o domingo de
Ramos dá-se início à Semana Santa, também denominada Semana Maior, que termina no domingo de Páscoa.
Esta Semana, carregada de significado e profundo sentido cristão, deve ser tempo para refletir sobre a pessoa de
Jesus Cristo, filho de Deus, que humildemente se entregou e morreu na cruz por
toda a humanidade. N' Ele, o homem separado de Deus pelo pecado é reconciliado.
Cristo do Mosteiro de Santa Maria de Bouro |
Para os cristãos,
o tempo pascal é o mais importante tempo litúrgico, sendo dedicado à oração e
reflexão dos mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Por
isso, interpretam a Semana Santa, não como a memória de um facto histórico, ou
mais um tempo de férias, mas como tempo de reflexão, perdão e reconciliação
fraterna, expulsando dos seus corações o rancor, o ódio e a vingança.
Quinta-feira
Santa abre o tríduo pascal, dias que nos reconduzem ao núcleo essencial da fé cristã; três dias em que se celebra a paixão, morte e
ressurreição de Jesus Cristo. São dias intensos de celebrações evocativas que
apelam à vivência da entrega e do amor; começando pela celebração da Última
Ceia, com o ritual do lava-pés, passando pela comemoração dos eventos da condenação, crucifixão e morte, com o enterro do Senhor, em Sexta-feira
Santa, e culminando no domingo de Páscoa ou da Ressurreição.
A ressurreição de Jesus Cristo é sinal de que a morte não é o fim e que Ele é verdadeiramente o Filho de Deus. A partir desse momento, a Páscoa passou a ter um novo significado e a simbolizar uma nova oportunidade para todos nós.
Hoje, porque não é um facto do passado, mas um um facto com incidência no presente, representa uma oportunidade de fazermos uma retrospetiva nas nossas vidas. Neste Ano da Fé, animados por uma fé mais firme, sejamos capazes de proclamar: Aleluia!
Prof. Isabel Almeida