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domingo, 27 de abril de 2014

EMRC - XVII Encontro Interescolas

Como não somos donos do tempo, apesar de ter sido adiado do dia 1 para o dia 24 de abril, a pensar num dia mais prometedor, o dia 24 também trouxe alguns inconvenientes devido à chuva que foi caindo durante o dia.
Contudo, não foi totalmente impeditivo de desfrutar das coisas boas deste Encontro, de imprimir alegria no rosto de quantos participaram e de despoletar desafios para os mais aventureiros, como demonstram as imagens deste pequeno video.
Contra todas as intempéries e adversidades, reportando-nos à mensagem de que o nosso Agrupamento se fez acompanhar, cada vez que tomamos consciência da felicidade, renasce em nós o desejo de amar e viver os desafios da EMRC.




segunda-feira, 14 de abril de 2014

A PAIXÃO...um ato de amor

Em tempo de descanso, a que vulgarmente chamamos férias da Páscoa, vamos iniciar mais uma Semana Santa, tempo de meditar no mistério da morte e da ressurreição de Cristo.
A comemoração da Última Ceia e da Instituição da Eucaristia, em Quinta-Feira Santa, a comemoração da morte de Cristo, na Sexta-Feira, e o dia de silêncio, no Sábado, são momentos fortes de contemplação do mistério da morte redentora de Cristo, que queremos tenham implicações na vida de cada um de nós e, consequentemente, nos ambientes que nos rodeiam: casa, escola, trabalho...
Trabalho tridimensional, EMRC 1.º Ciclo, 
do Centro Escolar de Seia

"Do Sepulcro à Ressurreição"

Perante uma sociedade que cada vez mais se posiciona incrédula, em que se perdeu a noção concreta da presença de Deus e da sua ação no mundo, em que é notória a rutura entre o Evangelho e a cultura, esta Semana Santa tem de ser uma oportunidade para mostrar o rosto de quem quer que todo o homem viva plenamente e irradie alegria – daí a necessidade de olharmos para a Paixão com olhos novos, vivendo-a na divindade e humanidade. Pensemos que a atitude de Jesus perante a sua morte não é a de uma vítima fracassada, resignada frente à fatalidade, mas a de alguém que aceita com plena liberdade um destino plenamente assumido por amor.
A hora da paixão é, em simultâneo, crucifixão e glorificação. É a hora em que Jesus abandona voluntariamente este mundo para voltar para o Pai. É a hora em que se revela a fecundidade da sua entrega; a hora do triunfo definitivo sobre a morte.
Jesus cumpriu a missão de estar com os seus, aceitando as últimas consequências do entregar-Se aos homens com confiança e com o desejo de os ajudar. E nós? Como encaramos o sofrimento e as adversidades?
Num mundo que sofre, e em que o homem avança a passos largos na técnica, sem encontrar solução para todos os seus problemas, e muito menos para a questão da morte, podemos concluir que a única coisa capaz de dar sentido aos nossos sofrimentos é chegarmos também nós a aceitá-los com Ele, pois os nossos sofrimentos só começam a ter sentido quando os olhamos de frente, como Ele fez, e os aceitamos com Ele.
Atrevo-me a dizer que o pensamento que muitas vezes temos sobre Cristo, talvez não corresponda realmente à sua identidade. Face a todos os condicionalismos da vida humana, estamos dispostos a pensar e a agir de outro modo, a arriscar, a desinstalarmo-nos e a aceitar a conversão iniciada e proposta por Cristo? Ou preferimos julgá-Lo, condená-Lo e pregá-Lo numa cruz, para que Ele não nos incomode?
Crer não é apenas aceitar um conjunto de verdades, mas sim aderir à pessoa de Cristo, escutar a sua proposta, acolhê-la no coração e fazer dela o guia da nossa vida, confiados de que não estamos sós.
A Páscoa não é apenas a comemoração de um facto passado. Para que todos proclamem e vivam a boa  nova que Jesus Cristo é o Senhor, procuremos deixar-nos envolver e transformar pela grande novidade da Ressurreição. Ele, por amor veio ao mundo, por amor se entregou à morte, e morte de cruz, e por amor venceu a morte. Desta forma, ensinou que o orgulho, o egoísmo, a autossuficiência, só podem conduzir à morte. Só o amor gera vida nova e introduz na nossa carne os dinamismos da ressurreição.
Há que recuperar a esperança, haurir uma vida nova. Que cada um de nós aspire a uma maior identificação com as Suas atitudes, para que a nossa vida seja por Deus e para os outros – eis o caminho para que a Páscoa aconteça, diariamente, dentro de cada um de nós.
VOTOS DE UMA SANTA PÁSCOA com Cristo glorioso.

Isabel Almeida
Prof. de EMRC

quinta-feira, 27 de março de 2014

XVII ENCONTRO INTERESCOLAS FOI ADIADO

Dada a especificidade do Programa delineado para o XVII Encontro Diocesano Interescolas, com atividades radicais ao ar livre, e porque se prevê mau tempo para o dia marcado, por questões de logística, foi adiado para o dia 24 de abril.

quinta-feira, 20 de março de 2014

XVII ENCONTRO DIOCESANO INTERESCOLAS

Aqui está o Programa do Encontro deste ano. Entrega a tua autorização o mais rápido possível.



quarta-feira, 19 de março de 2014

Dia Diocesano da Juventude

Aproxima-se o Dia Diocesano da Juventude. É a grande celebração da Fé dos jovens da nossa diocese da Guarda, que ao longo deste ano procuram responder à pergunta: “Igreja: somos pedra ou somos gente?”. Através do convívio e da partilha, vão manifestar a sua fé e testemunhar que são Igreja viva onde Cristo vive e os desafia a mostrar no mundo a alegria do Evangelho.
Desta vez será a cidade de Trancoso a acolher os nossos jovens, no próximo dia 12 de abril, sábado. O Dia Diocesano da Juventude deste ano integrará o VIII Festival Diocesano Jovem da Canção de Mensagem, com o tema “Não te conformes, transforma-te…”, que se realizará no Pavilhão Multiusos de Trancoso.


quinta-feira, 6 de março de 2014

Em tempo de Quaresma

Em tempo da Quaresma, o Papa Francisco oferece-nos algumas reflexões com a esperança de que possam servir para o caminho pessoal e comunitário de conversão. Como motivo inspirador toma a frase de São Paulo: «Conheceis bem a bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, Se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza» (2 Cor 8,9).
Que nos dizem estas palavras de São Paulo? Que nos diz, hoje, a nós, o convite à pobreza, a uma vida pobre em sentido evangélico?
Cruz da Sala do Tesouro - Catedral de Toledo
Estas palavras dizem-nos qual é o estilo de Deus. Deus não Se revela através dos meios do poder e da riqueza do mundo, mas com os da fragilidade e da pobreza: sendo rico, Se fez pobre por nós. Cristo, o Filho eterno de Deus, igual ao Pai em poder e glória, fez-Se pobre; desceu ao nosso meio, aproximou-Se de cada um de nós; despojou-Se, «esvaziou-Se», para Se tornar em tudo semelhante a nós (cf. Fil 2,7; Heb 4,15). A encarnação de Deus é um grande mistério. Mas, a razão de tudo isso é o amor divino: um amor que é graça, generosidade, desejo de proximidade, não hesitando em doar-Se e sacrificar-Se pelas suas amadas criaturas. A caridade, o amor é partilhar, em tudo, a sorte do amado. O amor torna semelhante, cria igualdade, abate os muros e as distâncias. Foi o que Deus fez connosco. Na realidade, Jesus «trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano.
A finalidade de Jesus Se fazer pobre não foi a pobreza em si mesma, mas para nos enriquecer com a sua pobreza. Não se trata dum jogo de palavras, duma frase sensacional. Pelo contrário, é uma síntese da lógica de Deus: a lógica do amor, a lógica da Encarnação e da Cruz. É precisamente o seu modo de nos amar, o seu aproximar-Se de nós como fez o Bom Samaritano com o homem abandonado meio morto na berma da estrada (cf. Lc 10,25-37). Aquilo que nos dá verdadeira liberdade, verdadeira salvação e verdadeira felicidade é o seu amor de compaixão, de ternura e de partilha. A pobreza de Cristo, que nos enriquece, é Ele fazer-Se carne, tomar sobre Si as nossas fraquezas, os nossos pecados, comunicando-nos a misericórdia infinita de Deus. A pobreza de Cristo é a maior riqueza: Jesus é rico de confiança ilimitada em Deus Pai, confiando-Se a Ele em todo o momento, procurando sempre e apenas a sua vontade e a sua glória. É rico como o é uma criança que se sente amada e ama os seus pais, não duvidando um momento sequer do seu amor e da sua ternura.
Poderíamos pensar que este «caminho» da pobreza fora o de Jesus, mas não o nosso. À imitação do nosso Mestre, nós, cristãos, somos chamados a ver as misérias dos irmãos, a tocá-las, a ocupar-nos delas e a trabalhar concretamente para as aliviar. A miséria não coincide com a pobreza; a miséria é a pobreza sem confiança, sem solidariedade, sem esperança.
Podemos distinguir três tipos de miséria: a miséria material, a miséria moral e a miséria espiritual. A miséria material é a que habitualmente designamos por pobreza e atinge todos aqueles que vivem numa condição indigna da pessoa humana: privados dos direitos fundamentais e dos bens de primeira necessidade como o alimento, a água, as condições higiénicas, o trabalho, a possibilidade de progresso e de crescimento cultural. Perante esta miséria, a Igreja oferece o seu serviço, a sua diakonia, para ir ao encontro das necessidades e curar estas chagas que deturpam o rosto da humanidade. Nos pobres e nos últimos, vemos o rosto de Cristo; amando e ajudando os pobres, amamos e servimos Cristo. O nosso compromisso orienta-se também para fazer com que cessem no mundo as violações da dignidade humana, as discriminações e os abusos, que, em muitos casos, estão na origem da miséria. Quando o poder, o luxo e o dinheiro se tornam ídolos, acabam por se antepor à exigência duma distribuição equitativa das riquezas. Portanto, é necessário que as consciências se convertam à justiça, à igualdade, à sobriedade e à partilha.
Não menos preocupante é a miséria moral, que consiste em tornar-se escravo do vício e do pecado. Quantas famílias vivem na angústia, porque algum dos seus membros – frequentemente jovem – se deixou subjugar pelo álcool, pela droga, pelo jogo, pela pornografia! Quantas pessoas perderam o sentido da vida; sem perspetivas de futuro, perderam a esperança! E quantas pessoas se veem constrangidas a tal miséria por condições sociais injustas, por falta de trabalho que as priva da dignidade de poderem trazer o pão para casa, por falta de igualdade nos direitos à educação e à saúde. Nestes casos, a miséria moral pode-se justamente chamar um suicídio incipiente. Esta forma de miséria, que é causa também de ruína económica, anda sempre associada com a miséria espiritual, que nos atinge quando nos afastamos de Deus e recusamos o seu amor. Se julgamos não ter necessidade de Deus, que em Cristo nos dá a mão, porque nos consideramos autossuficientes, vamos a caminho da falência. O único que verdadeiramente salva e liberta é Deus.
O Senhor convida-nos a sermos jubilosos anunciadores desta mensagem de misericórdia e esperança. É bom experimentar a alegria de difundir esta boa nova, partilhar o tesouro que nos foi confiado para consolar os corações dilacerados e dar esperança a tantos irmãos e irmãs imersos na escuridão. Trata-se de seguir e imitar Jesus, que foi ao encontro dos pobres e dos pecadores como o pastor à procura da ovelha perdida, e fê-lo cheio de amor. Unidos a Ele, podemos corajosamente abrir novas vias de evangelização e promoção humana.
Que neste tempo de Quaresma, possamos testemunhar, a quantos vivem na miséria material, moral e espiritual, a mensagem evangélica, que se resume no anúncio do amor do Pai misericordioso, pronto a abraçar em Cristo toda a pessoa.

Da mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2014

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Dia de São Valentim

Existem várias teorias relativas à origem de São Valentim. Uma delas apresenta o São Valentim como um simples mártir romano que, em meados do séc. III d.C., recusou abdicar da fé cristã que professava. Outra defende que, na mesma altura, o Imperador Romano Claudius II teria proibido os casamentos, para assim angariar mais soldados para as suas frentes de batalha. Um sacerdote da época, de nome Valentim, terá violado este decreto imperial, realizando casamentos em sigilo absoluto. Este segredo foi descoberto e Valentim foi preso, torturado e condenado à morte.
Perante qualquer uma das teorias, São Valentim foi um sacerdote cristão e um mártir que foi morto a 14 de fevereiro de 269 d.C.
Quanto à data, algumas pessoas acreditam que se comemora neste dia por ter sido a data da morte de São Valentim. No entanto, há quem afirme que a Igreja Católica pode ter decidido celebrar a ocasião nesta data como uma forma de cristianizar as celebrações pagãs da Lupercalia, uma vez que na Antiga Roma, fevereiro era o mês oficial do início da primavera e era considerado um tempo de purificação.
O dia 14 de fevereiro era o dia dedicado à deusa Juno que, para além de rainha de todos os deuses, era também, para os romanos, a deusa das mulheres e do casamento. No dia seguinte, 15 de fevereiro, iniciava-se assim a Lupercalia, que celebrava o amor e a juventude. No decorrer desta festa, sorteavam-se os nomes dos apaixonados que teriam de ficar juntos enquanto durasse o festival. Muitas vezes, estes casais apaixonavam-se e casavam. No entanto, e como aconteceu com muitas outras festas pagãs, também a Lupercalia foi um 'alvo a abater' pelo cristianismo primitivo. Numa tentativa de fazer uma transição entre paganismo e cristianismo, os primeiros cristãos substituíram os nomes dos enamorados dos jogos da Lupercalia por nomes de santos e mártires. Assim, conciliavam as festividades com a religião que professavam, aumentando a aceitação por parte dos Romanos. São Valentim não foi exceção e, como tinha sido morto a 14 de fevereiro, nada melhor para fazer uma adaptação da Lupercalia ao cristianismo, tornando-o como o patrono dos enamorados.
Que este dia seja um dia para manifestarmos o nosso afeto, o nosso reconhecimento e gratidão para com quem amamos e nos ama!