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sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Celebrar o Natal com o Presépio

O Presépio

Os povos sempre tiveram o gosto de encenar e dramatizar as cenas da vida. No Cristianismo, a festa do Natal assumiu uma forma definida no século IV, quando, por ordem do imperador Aureliano, se substituiu a festa romana do "Sol invencível". O rei invencível, para os cristãos, é Jesus. O seu nascimento é a vitória da verdadeira luz sobre as trevas do mal. Por isso começaram a celebrar no dia 25 de dezembro a festa do Natal de Jesus.
A forma que conhecemos de celebrar o Natal desenvolveu-se na Idade Média, graças a São Francisco de Assis. Ao recriar o presépio quis expressar viva e atual a humilde grandeza do acontecimento do nascimento do Menino Jesus e comunicar a todos a sua alegria.
«As Fontes Franciscanas narram, de forma detalhada, o que aconteceu em Gréccio na Úmbria, uma província de Itália. Quinze dias antes do Natal, Francisco chamou João, um homem daquela terra, para lhe pedir que o ajudasse a concretizar um desejo: Quero representar o Menino nascido em Belém, para de algum modo ver com os olhos do corpo os incómodos que Ele padeceu pela falta das coisas necessárias a um recém-nascido, tendo sido reclinado na palha duma manjedoura, entre o boi e o burro. Mal acabara de o ouvir, o fiel amigo foi preparar, no lugar designado, tudo o que era necessário segundo o desejo do Santo. No dia 25 de dezembro, chegaram a Gréccio muitos frades, vindos de vários lados, e também homens e mulheres das casas da região, trazendo flores e tochas para iluminar aquela noite santa. Francisco, ao chegar, encontrou a manjedoura com palha, o boi e o burro. À vista da representação do Natal, as pessoas lá reunidas manifestaram uma alegria indescritível, como nunca tinham sentido antes. Em Gréccio, naquela ocasião, não havia figuras: o Presépio foi formado e vivido pelos que estavam presentes.» (Papa Francisco, Carta Apostólica Admirabile signum - Sobre o significado e valor do presépio).
O Presépio leva-nos à gruta, onde encontramos as figuras de Maria e de José. Maria é uma mãe que contempla o seu Menino e O mostra a quantos vêm visitá-Lo.

Em tempo de Natal, os alunos de EMRC também recriaram presépios como comunicação desta alegria.


























Tarefas do 1º ciclo





quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Dar voz à solidariedade pelos mais frágeis

Este ano, a nossa campanha de solidariedade será em pareceria com o OIDireitos Humanos (Observatório Internacional de Direitos Humanos).
Assim, com o objetivo de sensibilizar para os problemas sociais e assumir a atitude do voluntariado e o valor da solidariedade, as disciplinas de EMRC, Cidadania e Desenvolvimento e o Pré-escolar dinamizam a campanha “Dar voz à solidariedade pelos mais frágeis”, com o intuito de angariar cabazes de Natal para oferecer a famílias carenciadas.


sábado, 16 de outubro de 2021

Semana da Educação Cristã

 NOTA PASTORAL

Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé

SEMANA NACIONAL DA EDUCAÇÃO CRISTÃ

17 a 24 de outubro de 2021

A Igreja, no Concílio Vaticano II, é apresentada como “Povo de Deus” em que todos os membros são enriquecidos com dons ou carismas do Espírito Santo para participar ativa e responsavelmente na missão. Esta imagem renovada da Igreja implica necessariamente um estilo sinodal, como tem recomendado o Papa Francisco, desde o início do seu ministério petrino: “Importante é não caminhar sozinho, mas ter sempre em conta os irmãos e, de modo especial, a guia dos bispos” (EG 33). No cinquentenário da instituição do sínodo dos bispos (17 de outubro de 2015), insistiu nesta opção: “O mundo, em que vivemos e que somos chamados a amar e servir mesmo nas suas contradições, exige da Igreja o reforço das sinergias em todas as áreas da sua missão. O caminho da sinodalidade é precisamente o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milénio”. Aquilo que o Senhor nos pede, de certo modo, está já tudo contido na palavra sínodo: caminhar juntos.

Aliança educativa para uma humanidade mais fraterna

A necessidade de unir e conjugar esforços faz-se sentir de forma especial no campo educativo. Nesse sentido, o Papa Francisco lançou, em 12 de setembro de 2019, um convite para um encontro mundial em ordem a «Reconstruir o pacto educativo global», afirmando: “Nunca, como agora, houve necessidade de unir esforços numa ampla aliança educativa para formar pessoas maduras, capazes de superar fragmentações e contrastes e reconstruir o tecido das relações em ordem a uma humanidade mais fraterna”. Citou a propósito um provérbio africano: “para educar uma criança é necessária uma aldeia inteira”. Mas essa aldeia, acrescentou o Papa Francisco, temos de a construir como condição para a educação.

O encontro veio a realizar-se apenas a 15 de outubro de 2020 devido às dificuldades da pandemia. Mas este flagelo, notou o Papa na sua mensagem para este dia, tornou ainda mais urgente o referido pacto educativo global “que empenhe as famílias, as comunidades, as escolas e universidades, as instituições, as religiões, os governantes, a humanidade inteira na formação de pessoas maduras. Apelamos, em todas as partes do mundo, de maneira particular aos homens e mulheres da cultura, da ciência e do desporto, aos artistas, aos operadores dos meios de comunicação social, para que adiram – também eles – a este pacto e, com o seu testemunho e trabalho, façam-se promotores dos valores de desvelo, paz, justiça, bondade, beleza, acolhimento do outro e fraternidade”.

 Educadores cristãos empenhados na Aliança Educativa e na pedagogia sinodal

Este desafio da aliança educativa e da pedagogia sinodal interessa grandemente aos educadores cristãos. Em vez de cuidar apenas do seu grupo, precisam de ser promotores da “aldeia global” integrando e conjugando a sua atividade com todas as forças envolvidas no processo educativo: família, escola, associações desportivas e culturais, catequese e atividades da paróquia, Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), escola católica e outras. Cada uma destas instituições precisa de conhecer, apoiar e unir os seus esforços a todas as outras. De facto, assistimos ao emergir de uma época diferente que não se coaduna com as perspetivas fechadas e exclusivistas de algumas forças políticas ou sociais. A pandemia fez vir ao de cima a interdependência e a urgência de colaboração de todas as componentes sociais. Precisamos de caminhar para um novo modelo cultural que realce a solidariedade, o valor da transcendência, a liberdade e dignidade de todas as pessoas e a fraternidade social; um modelo que eduque para a capacidade de viver em relação com os outros e de cuidar da casa comum. São recomendações insistentes do Papa Francisco que um educador cristão não pode deixar de valorizar em ordem a encontrar caminhos novos para uma educação integral.

Âmbitos da educação cristã que é necessário cuidar

1. A equipa de catequistas é chamada a tornar-se um fermento de vida comunitária e de sinodalidade. Nesse sentido, os catequistas, em comunhão com o pároco, organizem-se em equipa, com encontros periódicos, diálogo constante entre eles e forte interação com a vida pastoral da comunidade cristã (profética, litúrgica e social), pois é a comunidade a matriz da vida cristã.

Outra preocupação da pedagogia sinodal da catequese é promover um trabalho coordenado de pais e catequistas, através do diálogo, escuta da opinião de cada um, envolvimento e valorização do contributo de ambos, reconhecendo e criando condições para o protagonismo educativo da família. Nesse sentido, procure cada comunidade cristã oferecer às famílias percursos de fé que as ajudem a ter consciência da sua missão evangelizadora e as capacite para tal.

 2. A Educação Moral e Religiosa Católica desenvolve-se, igualmente, no seio de uma comunidade educativa. Desde logo, considere-se a pessoa do aluno como centralidade dessa comunidade, no sentido de que os esforços dos diversos agentes educativos convergem para a sua formação. O desenvolvimento de uma ação educativa em espírito sinodal apela a que essa colaboração se aprofunde, através de um diálogo mais estreito e articulado entre todos: família, aluno, professores e outros educadores em presença na escola.

A disciplina de EMRC surge, neste processo, com um contributo muito relevante, na medida em que, através do docente de EMRC, ajuda a construir laços entre os diferentes implicados. Enquanto estilo educativo, a sinodalidade chama-o a realizar esta missão em estreita ligação, também, com os demais professores de EMRC, com o Secretariado Diocesano, com a comunidade eclesial à qual pertence e, igualmente, com aquela a que pertence a sua escola. Enviado pela Igreja, é chamado a participar e mesmo protagonizar iniciativas que impliquem a participação de todos, constituindo-se, com o seu testemunho e agir cristãos, também ele, apoio e parceiro para os demais.

 3. Nas escolas católicas todos os educadores são chamados a fazer caminho juntos, interagindo, animando-se e apoiando-se no nobre serviço a uma educação integral e integrante, “na qual sobressaem os valores de inteligência, da vontade, da consciência e da fraternidade, valores que se fundam em Deus Criador e que foram admiravelmente restaurados e elevados por Cristo” (DC 105).

Porque o tempo que vivemos é sobretudo um tempo de esperança, de abertura ao futuro, na redescoberta da originalidade da missão e de novos caminhos para a realizar, não tenhamos medo de mergulhar no interior dos diferentes contextos em que vive a humanidade, de pensar e percorrer o caminho juntos!

 Festa de S. Mateus, apóstolo e evangelista.

Lisboa, 21 de setembro de 2021

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Neste ano letivo 2021-2022... Ser Mais!

 

Estamos a iniciar mais um ano letivo. Para todos, uma saudação especial, e muito particularmente para todos os alunos que optaram pela disciplina de EMRC.

Este vai ser um ano de novos desafios. A educação é, sem dúvida, um desafio constante e a permanência na escola é um dos períodos mais importantes da vida. Procura aprimorar-te, não deixes escapar o potencial que existe dentro de ti. Procura descobrir o equilíbrio para ultrapassar dificuldades e para conquistar vitórias. Procura que o que dizes esteja de acordo com o que pensas e com o que fazes. Por vezes, é preciso mudar um gesto, uma palavra, uma atitude... para concretizarmos as nossas aspirações e os nossos sonhos, para conseguirmos o almejado sucesso, que será bom para nós, para os outros e para o mundo. 
É preciso impor graus de excelência a nós próprios. Empenho, persistência e esperança são necessários para conseguirmos singrar. Nunca digas "não sou capaz!". Aprende a descobrir os segredos para alcançar o êxito. Tens à tua volta muita gente que te pode ajudar a conseguir o que desejas. Assim tu queiras! Põe de lado os teus medos, as atitudes que não te dignificam. Olha para os desafios como oportunidades. 
A EMRC vai ajudar-te a SER MAIS! Numa linha de abertura à novidade, vai ajudar-te a vislumbrar opções maduras e consistentes; apresentar-te uma identidade válida e sempre atual. Há razões para acreditar que é possível construir um mundo novo. Queremos construir sentido para a razão de ser, de existir e estarmos no mundo. Para que isto aconteça, precisamos da colaboração dos pais/encarregados de educação, que têm sempre, neste contexto, um papel fundamental.
Que este seja efetivamente um ano de sucesso para todos!

A prof.ª Isabel Almeida


terça-feira, 22 de junho de 2021

Momentos vividos na Romaria

 Durante a semana de 15 a 18 de junho, como atividade do Plano Cultural do Agrupamento, realizou-se, na Escola sede, com algumas restrições devido à Covid 19, mais uma mostra/Reconstituição de uma Romaria, desta vez com invocação a Nossa Senhora da Guia. Foi escolhida a Senhora da Guia por se tratar de uma das que ainda não tinha sido contemplada no nosso roteiro pelos “Santuários”, e pelo motivo de o local onde, no concelho de Seia, se realiza a festa em honra de Nossa Senhora da Guia (Loriga) fazer parte das escolas do AEGCC.

A tradicional procissão foi o ponto alto da atividade, sempre com dignidade e muito participada.

A mostra e feira de produtos característicos das feiras de outrora (tecidos, adereços, brinquedos, doces, cestaria, cerâmica, produtos do campo e hortícolas… fizeram parte de toda a envolvência.

Foi, sem dúvida, um evento que proporcionou novas aprendizagens.