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segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Semana Nacional da Educação Cristã

 Educação Cristã: Esperança e Profecia

Nota Pastoral da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé

Semana Nacional da Educação Cristã      5 a 12 de outubro de 2025

Foto: Matteo Pettenuzzo

Do futuro incerto…

Os cristãos são portadores de um olhar de esperança sobre o futuro. Participam da confiança de que fala São Paulo: mesmo que sejam imensas e densas as sombras que se abatem sobre o presente, elas não têm comparação com a glória futura; é na esperança que somos salvos, não uma esperança gerada por nós, mas germinada, em nós, pelo Espírito a partir do seio da própria Trindade (Cf. Rm 8, 18.24). A Trindade que, na pessoa do Filho, antecipou o sentido definitivo da História e projetou toda a criação para o que há de vir: a participação na felicidade para todos preparada. Esta esperança é a fonte da identidade e da liberdade autênticas: sabemos quem somos; sabemos donde provimos; sabemos para onde vamos.

Trata-se de uma esperança que habita a pessoa, antecipando-se nela como um frescor no ‘calor tórrido’ dos dias das nossas vidas. O futuro, para os cristãos, é, por isso, luminoso, aguardado com essa esperança que assoma ao coração como presença antecipadora do amanhã de Deus.

…ao futuro que se torna esperança

Dos cristãos espera-se que cultivem a genuína esperança, nas suas vidas e nas dos que com eles partilham a história. Não apenas a utopia de um mundo diferente, mas a esperança: a confiança no Senhor da História, connosco presença atuante das alegrias e dos sonhos humanos antecipados.

Em Ano Jubilar, a Educação Cristã é chamada a ser voz e expressão ousada e criativa daquele olhar profético e de esperança, reorientando os olhares para o mapa do coração da pessoa e da vida humana, com particular foco para quantos olham com medo, sem confiança e sem horizonte!

O educador, chamado a ser ‘embaixador da esperança’, é um semeador e cultivador de um renovado olhar e de uma renovada atitude. Traz, dessa terra distante que é o futuro, a luz que brilha como esperança e conduz os seus educandos à sua autêntica fonte que não é cada um de nós, mas Aquele em quem se realizou, de modo definitivo e antecipando, o futuro último, o amor que, verdadeiramente, redime. O papel insubstituível do educador cristão evidencia-se nesta singular tarefa de abrir ao amor, quando tudo seduz para a autossuficiência e um bastar-se a si mesmo. É, assim, grande e permanente, o desafio de procurar e regressar à autêntica nascente da redenção, fonte perene da esperança.

Educar na esperança como profetas do Amor

A esperança cristã assegura-nos que provimos do Amor e para o Amor nos encaminhamos. Lembra Bento XVI que “nunca é tarde demais para tocar o coração do outro, nem é jamais inútil. A nossa esperança é sempre essencialmente também esperança para os outros; só assim é, verdadeiramente, esperança também para mim.” (Spe Salvi, 48)

Habitado por esta certeza, o educador não é um adivinho do amanhã, mas alguém que ‘fala em nome’ de Deus, que ama e Se define a Si Mesmo como Amor. O educador é a voz com que Deus antecipa, no agora, a Vida que pretende oferecer-nos a todos. A todos, em particular aos que ‘nada’ parecem ser! É profeta do amor e do sonho de Deus!

Peregrinos de esperança, em Igreja sinodal, os educadores cristãos, perante as tribulações pessoais e sociais, educam para a fraternidade, para a justiça, para a paz e confiam na presença do Ressuscitado, que sempre protege, guia e reacende a Igreja na esperança. Ir ao encontro das pessoas para anunciar a salvação e partilhar a alegria do encontro com Cristo permanece como missão1.  Em todas as realidades educativas, quanto anseiam os nossos educandos por este anúncio e por aquela Vida plena!

A alegria como fruto da Esperança 

No contexto do Ano Jubilar, os frutos da esperança tornam-se ainda mais visíveis e necessários para a missão educativa das famílias, dos párocos, dos catequistas, dos professores da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, dos professores das Escolas Católicas e dos demais educadores católicos. A esperança jubilar gera frutos concretos, como a alegria que contagia, o perdão que reconcilia, o serviço que transforma, a gratidão que congrega e a perseverança que sustenta.

Neste ano de graça, somos chamados a testemunhar que a esperança cristã não dececiona, antes abre horizontes, cura feridas e faz-nos educadores que anunciam, com a vida, que Deus faz novas todas as coisas. Educar com esperança é preparar os corações para acolher o futuro como um dom e uma responsabilidade, firmes na fé e ativos no amor e cheios de alegria.

A alegria é um dom precioso que brota desta esperança enraizada em Cristo. Não é uma emoção passageira, mas uma certeza serena de que Deus caminha connosco, mesmo nas dificuldades. Em cada gesto educativo, em cada partilha de fé, somos chamados a ser sinais vivos dessa mesma alegria que nasce da confiança no amor fiel que Deus é. Ao educarmos com esperança, despertamos nos nossos educandos o desejo de um mundo mais justo, fraterno e cheio de sentido. A nossa missão não se esgota na transmissão de conteúdos, mas é movimento e envolvimento de, no Espírito, sermos testemunhas do que professamos e ensinamos, de acender corações entusiastas com a vida em abundância. Só a esperança dá essa leveza e esta sabedoria para educar com alegria e gratidão autênticas.

Chamados a ser profecia de esperança e de amor

A Educação Cristã conhece e enfrenta inúmeros desafios, como sejam a cultura do imediato e a fragilidade dos vínculos humanos, entre muitas outras realidades que as famílias, as comunidades e as escolas vivem.  O Papa Leão XIV lembra ainda as questões que se levantam com o recurso às tecnologias, designadamente à Inteligência Artificial(IA).
Embora reconhecendo que possa ser “usada de maneiras positivas e nobres”, não deixa de alertar para as suas consequências no desenvolvimento das crianças e dos jovens.

No seguimento dos seus apelos, cabe aos educadores contribuir para que o recurso à IA por parte das novas gerações se guie pelo “sentido humano”, salvaguarde o bem da pessoa e preserve a abertura à beleza e à verdade.

É precisamente neste cenário que somos chamados a ser irmãos, a ser profecia de esperança e de amor, a ser gestores da esperança e não do “medo e desespero, preconceitos e rancores”3.

Ser educador cristão é ousar acreditar que cada pessoa é imagem de Deus e portadora de um futuro cheio de sentido; é cultivar a esperança onde tudo parece descartável e anunciar o amor de Cristo através da escuta, do testemunho e do compromisso com a verdade e com a justiça. A Educação Cristã torna-se sinal profético: não se conforma com o mundo como está, mas educa e ajuda a transformá-lo à luz do Evangelho. Ser educador cristão é, portanto, resistir ao desânimo e semear com fé, mesmo sem ver de imediato os frutos, na certeza de que, no tempo de Deus, o amor floresce sempre.

Estas atitudes implicam-nos com os outros e a fazer juntos, seja na planificação de trabalhos, seja na articulação de responsabilidades e seja na celebração do bem que é feito. Por sermos povo em caminho, somos profetas e testemunho da comunhão (re)criadora.

A nossa gratidão e louvor a todos os educadores cristãos pela sua vocação, pela sua imprescindível inteligência humanizadora, criatividade educativa e delicadeza do acolhimento de quantos lhes são confiados.

À Virgem Maria, Mulher e Mãe da Esperança, confiamos as alegrias e os sonhos dos educadores, dos educandos e das suas famílias, na certeza de que escutará os seus anseios e acolherá, no seu coração, a vontade de serem vida fraterna, partilha generosa e dom de serviço e de paz.

sábado, 4 de outubro de 2025

Professores de EMRC iniciam o ano letivo com o lema "Educar na esperança, testemunhar com o coração"

 Na reunião do dia 4 de outubro, os professores da diocese da Guarda reuniram para se encontrarem e conhecerem o Plano de ação para o presente ano letivo 2025-2026.


segunda-feira, 16 de junho de 2025

quarta-feira, 28 de maio de 2025

Partilha de testemunhos de EMRC

 Nesta Semana da EMRC, a Mariana Figueiredo e o Rúben Fernandes do 8º ano partilharam experiências com um grupo de alunos do 5º ano.

Foi um momento enriquecedor para uns e outros!





terça-feira, 27 de maio de 2025

O bispo da diocese da Guarda fala da EMRC

O Bispo da Guarda, D. José Pereira, considera que a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) transparece como “uma importante ferramenta educativa para fazer” crescer nas crianças, adolescentes e jovens o entusiasmo pelo “compromisso empenhado e alegre com a transformação do mundo, sob a marca da Esperança”.
De 25 a 31 deste mês vive-se a semana nacional da disciplina de EMRC, este ano sob o tema ‘Cuidar da Esperança’, e o Bispo da Guarda escreve uma mensagem para o efeito onde realça que um dos obstáculos “mais paralisantes na nossa vida em sociedade é o sentimento de isolamento e impotência face aos constrangimentos estruturais que parecem não ter hipótese de superação.
Ora, a experiência que a EMRC oferece às nossas crianças e jovens uma marca de confiança, esperança e superação, por meio do conhecimento da potência transformadora dos princípios e valores evangélicos do Bem e da existência de boas iniciativas com sucesso, e por meio da possibilidade de aprender fazendo, e em ambiente comunitário.
Quando a maioria das notícias e publicações nos meios de comunicação social e nas redes digitais acentuam os sinais de contradição, violência e sofrimento – guerras, conflitos, ataques terroristas, catástrofes e ameaças climáticas, medos, perturbações de saúde mental – é fundamental que se multipliquem espaços de promoção dos sinais de Esperança: porque o bem é mais forte do que o mal, e o Bom faz brotar e multiplica a força da vida, do amor e da justiça capaz de gerar conversão e mudança”.

O Bispo da Guarda pretende que esta semana nacional de EMRC 2025 possa renovar a “valorização desta disciplina no percurso educativo das crianças, adolescentes e jovens”.

segunda-feira, 12 de maio de 2025

Visita de estudo a Aveiro

No âmbito da disciplina de EMRC, no dia 8 de maio, acompanhados das professoras Isabel Almeida, Fernanda Batista e Gina Mendes, um grupo de 31 alunos do 7º e 8º ano realizou uma visita de estudo a Aveiro. 
Foi um dia de aprendizagens diversificadas e de muito bom convívio. Logo pela manhã, no comboio turístico, ficámos a conhecer uma perspetiva da cidade, com o historial dos lugares e monumentos mais emblemáticos da cidade, sem esquecer a sua cultura e tradições. 
Depois de uma pausa para satisfazer o apetite, no Forum, fizeram-se outras aprendizagens, também necessárias para a vida. 
Durante a tarde, foi-nos proporcionado, pela pessoa do bispo diocesano, D. António Moiteiro, e o Padre Gustavo, o conhecimento de alguns espaços que fazem parte do rico património da cidade. Começámos por visitar uma exposição temporária sobre a escrita de um ícone, onde pudemos admirar uma boa coleção e aprender como se faz um ícone.  
De seguida visitámos a Sé, o museu de Santa Joana Princesa, com o magnífico túmulo da princesa, a igreja do convento de Cristo, e a igreja das carmelitas, com o seu imponente estilo barroco. Pudemos ainda visitar alguns edifícios de arte nova.
Antes de regressarmos a Seia, ainda houve tempo para comprar uma recordação e saborear os famosos ovos moles ou a tripa de Aveiro.
Foi uma visita muito agradável.

Alunos de EMRC





segunda-feira, 28 de abril de 2025

Mensagem inspiradora do Papa Francisco

Car@s amig@s, partilhamos uma mensagem inspiradora que nos chegou do nosso Coordenador Nacional, Dr. António Cordeiro. Vale a pena ler e deixarmo-nos envolver pela simplicidade e beleza das palavras escritas sobre o nosso querido Papa Francisco: O nosso abraço com Francisco. "Iniciámos este ano letivo como peregrinos de Esperança, comungámos de momentos de formação e aprofundamento da nossa missão educativa na barca da EMRC, celebrámos a alegria do Verbo encarnado, vivemos o encontro e subimos para celebrar a sempre vida nova em Cristo Ressuscitado. Agradecemos as vossas mensagens pascais e retribuímos fraternalmente com reforço do mesmo canto jubiloso! ALELUIA! Francisco sempre nos tem acompanhado e, depois destes dias de paragem, silêncio e oração com e por FRANCISCO, permiti-nos partilhar algumas notas convosco. Francisco foi e permanece, também, professor de EMRC. Como para tantos outros, foi e continuará nosso consultor e facilitador do encontro com a FRATERNIDADE. Pela mente, coração, mãos e pés fez-nos mais próximos da MISERICÓRDIA de DEUS, com a oração e o sorriso que emprestou à Sua proximidade humana. Envolvidos pela Eternidade, em tudo teremos dificuldade em dizer o que for com pouco tempo. Será necessária a vida de cada um e de todos para, com Francisco, prosseguir no Caminho, na Verdade e na Vida. Sobre Educação, Francisco disse-nos em palavras e gestos o que, uns desconhecendo e outros conhecendo, radica no mais profundo que somos e nos habita. A sua voz extrai e traz-nos as palavras que, por todos, querem ser ditas e escutadas. Ousamos dizer, pois, que Francisco também foi professor de EMRC com recurso ao olhar centrado na educação poliédrica da Pessoa, estendendo as suas mãos a todos e com o coração entregue e descido até aos pés dos mais frágeis. Ensinou a fazer caminho juntos, a progredir em processos construtivos e renovadores. Inspirou-nos a nós no exercício concreto de renovação dos nossos materiais didáticos, desde logo com o ensinamento da síntese dos princípios de que a realidade é mais que a ideia e o todo primeiro que a parte, entre outros. Daqui decorreu, intencionalmente, um olhar criterioso quanto: - a conteúdos – o ‘nós’ prevalece sobre o ‘eu’: 1.º ciclo – Somos turma/grupo; 2.º Ciclo – Todos; 3.º ciclo - queremos saber, descobrir, ser…); no ensino secundário inspirou-nos a imagem do poliedro para melhor dizer e ensinar a verdade de quem somos e a realidade que nos circunstancia, sendo os alunos conduzidos a um aprofundamento da Verdade, envolvida na multiplicidade de linguagens, multifacetada nos rostos e poliédrica nos pontos de encontro e de relação (ver capas dos manuais). O questionamento é o caminho de quem procura, dos que se sabem buscadores e em caminho. Nos manuais, os ensinamentos de Francisco têm lugar, pelo menos, 225 vezes. - à forma – com envolvimento e corresponsabilidade fomos chamados a fazer e construir juntos. Primeiro, porque a fragilidade e limitações do ‘eu’ requerem as dores e as alegrias do ‘nós’ para se reconhecer. Em segundo, porque só com a originalidade de cada ‘eu’ poderá emergir a criatividade e surpresa da beleza (re)criadora do ‘nós’. Francisco deixou-nos a última aula: a do júbilo e da esperança, que sempre aponta o futuro, permanece e concede Paz, dom do Ressuscitado! Com Francisco continuaremos o caminho como peregrinos de Esperança. Abraço. ACordeiro"

terça-feira, 22 de abril de 2025

A carta do Papa Francisco ao AEGCC

 No momento em que vivemos a morte do Papa Francisco, em sinal de gratidão pelas suas palavras e gestos, queremos aqui recordar a carta que nos enviou em 2014, como resposta à mensagem que os alunos de EMRC do AEGCC lhe enviaram.

Carta do Papa Francisco causa alegria e emoção


Depois de um período de férias natalícias, eis-nos no início do segundo período, que queremos seja pleno de saúde, alegria e bons propósitos, para assim irradiarmos alegria e esperança - apelos que o Papa Francisco nos faz, para pormos em prática nesta bonita terra de Santa Maria; designação que ele dá, na carta que nos enviou, ao nosso Portugal. 
Dado que  a carta que este enviou ao Agrupamento, mais concretamente aos alunos de EMRC, chegou já em tempo de férias, os alunos só agora estão a vê-la e a tomar conhecimento do seu conteúdo - digamos que para eles foi a prenda do Dia de Reis.
Na generalidade, manifestam alegria e, diria mesmo, alguma emoção. 
Estes mesmos sentimentos foram hoje manifestados por um pequeno grupo de alunos à Rádio Renascença, que também nos surpreendeu ao querer fazer uma breve reportagem desta bonita prenda com que Sua Santidade nos quis brindar a todos em tempo de Natal.
Também não podemos deixar de aludir e esquecer a admiração e alegria por parte da Direção do Agrupamento, de alguns professores e funcionários, que também eles foram partilhando esta boa notícia através do facebook.

Ainda bem que as coisas boas se partilham e correm veloz. Como nos refere a  Exortação Apostólica Evangelii Gaudium, a alegria renova-se e comunica-se.
Isabel Almeida

terça-feira, 8 de abril de 2025

Ecos do 26º Encontro Diocesano Interescolas de EMRC

 No dia 3 de abril de 2025 decorreu em Celorico da Beira o XXVI Encontro Interescolas, com o lema “EMRC, Âncora da Esperança”.

O Agrupamento fez-se representar por um grupo de alunos do 2º ciclo, acompanhados pela professora de EMRC, Isabel Almeida, e pelos professores Maria João Rocha e Vitor Almeida.

Contribuímos com o azulejo ilustrado com a temática “Âncora da Esperança”, tendo em vista a construção do mural.

Em tempo de Ano jubilar, como peregrinos de Esperança, com as nossas virtudes e fragilidades, queremos fazer caminho, na certeza de que com espírito colaborativo e a esperança partilhada, atingiremos os nossos sonhos com maior segurança, e ajudaremos a construir uma escola, uma sociedade melhor.



quarta-feira, 2 de abril de 2025

quinta-feira, 20 de março de 2025

Palavra de D. José Miguel dirigida aos jovens

No dia da sua ordenação, e tomada de posse, a 16 de março, o novo bispo da diocese da Guarda, D. José Miguel, na sua mensagem, perante as largas centenas de cristãos presentes na celebração, não esqueceu os jovens:

Agora a minha palavra vai para vós, jovens. A diocese conta com o vosso dinamismo, a vossa inquietação, a vossa alegria, a vossa sede de descobrir, o vosso desejo de tomar parte e deixar marca. A partir do caminho já percorrido, multipliquemos entre nós espaços de convívio e proximidade em Cristo, para que as perguntas e as procuras possam ir encontrando resposta. Se estás a estudar aqui na Diocese, mas não és daqui, que isso não te impeça de caminhar connosco. Nenhum de nós tem aqui morada permanente mas foi aqui que o Senhor nos juntou e é aqui que Ele nos chama, agora, a crescer e a servir. E se algum escutar o apelo de Deus à vida consagrada ou ao sacerdócio, não tenha medo de se pôr num caminho de discernimento. E vós raparigas, se alguma sentir um apelo a consagrar a vida ao serviço da Diocese, não tenha medo de procurar quem a ajude. Também há lugar para vós, não só para os rapazes.


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Dia dos Namorados, Dia da Amizade - SER FELIZ

Podes ter defeitos, estar ansioso e viver irritado algumas vezes, mas não te esqueças que a tua vida é a maior empresa do mundo. Só tu podes evitar que ela vá em decadência.
Há muitos que te apreciam, admiram e te querem.
Gostaria que recordasses que ser feliz, não é ter um céu sem tempestades, caminho sem acidentes, trabalhos sem fadiga, relacionamentos sem decepções.
Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas também refletir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter alegria com os aplausos, mas ter alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar ator da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no longínquo de nossa alma.
É agradecer a Deus cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que seja injusta.
É beijar os filhos, mimar aos pais, ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples, que vive dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para dizer ‘enganei-me’.
É ter a ousadia para dizer ‘perdoa-me’.
É ter sensibilidade para expressar ‘preciso de ti’.
É ter capacidade de dizer ‘amo-te’.
Que tua vida se torne um jardim de oportunidades para ser feliz…
Que nas tuas primaveras sejas amante da alegria.
Que nos teus invernos sejas amigo da sabedoria.
E que quando te enganares no caminho, comeces tudo de novo.
Pois assim serás mais apaixonado pela vida.
E podes facilmente encontrar novamente que ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para regar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para esculpir a serenidade.
Usar a dor para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Nunca desistas….
Nunca desistas das pessoas que amas.
Nunca desistas de ser feliz, pois a vida é um espectáculo imperdível!

                                                (Papa Francisco)